sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Eu, caçador de mim

Por tanto amor, por tanta emoção, a vida me fez assim:
manso ou feroz, doce ou atroz. Eu, caçador de mim.
Preso a canções, entregue a paixões que nunca tiveram fim.
Vou me encontrar longe do meu lugar.
Eu, caçador de mim.
Nada a temer senão o correr da luta...
Nada a fazer senão esquecer o medo...
Abrir o peito à força numa procura...
Fugir as armadilhas da mata escura
Longe se vai, sonhando demais. Mas onde se chega assim?
Vou descobrir o que me faz sentir:
Eu, caçador de mim.

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

quem somos?

quem já não teve que responder a pergunta: quem sou eu?
a pergunta nos faz pensar e perceber o grande desafio que possuímos em nossas vidas: "Conhece-te a ti mesmo". como explicar os nossos atos? como entender o que fazemos?
a gente faz muita coisa e depois acaba se perguntando: o que foi que eu fiz? às vezes, o que talvez seja muito pior: por que não fiz isso? é um tanto intrigante.
como podemos conhecer outra pessoa se não nos conhecemos?
olhar pra dentro de si. voltar para si mesmo.
quando a gente faz isso, acabamos percebendo que muitas vezes pensamos algo e realizamos outra, às vezes, completamente diferente daquilo que havíamos pensado. então, quem somos? o pensamento ou a ação, o interno ou o externo? penso que a resposta consiste numa relação de correspondência. o pensamento deve corresponder a ação (e os sentimentos? e as emoções?). a nossa ação deve corresponder ao que somos. e para mim, não restam dúvidas...
Não é quem somos por dentro, e sim o que fazemos que nos define.
por isso: conhece-te a ti mesmo!

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

a origem

sabe-se que o mundo é repleto de fatos. estes podem ser observados.
todos os dias, novos fatos, novas experiências. a repetição exaustiva, o dia-a-dia, faz com que a gente desenvolva hipóteses, verdadeiras ou não. sobre os fatos tiramos nossas conclusões: verdadeiras teorias, que serão derrubadas assim que o mundo mostra que tudo que pensávamos fosse verdade, na verdade, não é. Mas será que existe alguma conclusão a que podemos chegar que possa ser tida como absoluta? verdadeira, imutável, universal? o cientista observa, pensa, experimenta, testa, repete, tira suas conclusões e elabora uma teoria. a idéia de tudo isso é aprender, é conhecer mais sobre a vida. pra tudo isso o cientista precisa ser imparcial na interpretação dos seus resultados. mas somos humanos e isso nos torna completamente parciais (o sentimento aflora e grita. deixa o coração falar!!!). juntar evidências observáveis, baseadas no uso da razão. essa é a tentativa. mas a finalidade aqui é a última etapa de um cientista: a divulgação dos seus resultados. isso é o mais importante: compartilhar as nossas experiências, os nossos pensamentos...
vamos começar!