quarta-feira, 29 de outubro de 2008

há 3 dias...

De repente, eu escuto algumas palavras...
aí tenho alguns devaneios...
e percebo que sim, é possível fazer o mínimo...
diria que até mais.

"As pessoas merecem mais.
Às vezes, as pessoas merecem ter a fé recompensada."

domingo, 19 de outubro de 2008

dentro do previsto

eu tenho a mania de prever situações, reações... até mesmo sentimentos. acredito que é possível prever o futuro às vezes. tudo porque este nada mais é do que o resultado daquilo que fazemos no presente. acredito muito nessa previsibilidade dos fatos. tudo isso me ajuda manter a minha área de segurança, a minha zona de escape. geralmente, essas minhas previsões se confirmam (esclareço desde já que não sou vidente!!!). talvez por isso não tenha o costume de me deparar com "surpresas" desagradáveis. essa minha rede de segurança vêm obtendo bons resultados. realmente, ela é bastante eficiente. mas hoje me caiu a ficha, diversas vezes e de várias maneiras: minhas previsões são resultados. não existe uma forma específica para se chegar a elas. não há fórmulas. é como se fosse uma questão de uma prova de matemática, entende? eu faço idéia de qual seja a resposta, mas não tenho uma forma exata ou única de obter tal resultado. sabe o que isso significa? mesmo quando minhas previsões se confirmam, elas não acontecem como eu tinha previsto. contraditório? talvez. elas acontecem, mas de outras formas, de outras maneiras. e isso não é previsível! isso é surpreendente! simplesmente fantástico! diria maravilhoso! e isso me fascina! a vida é mesmo fascinante!

mesmo sem resposta ele sabia que...

ele ainda não encontrou a resposta que tanto o atormenta. persiste com essa mania extremamente racional de ver as coisas. apesar de tudo, lá no fundo, no fundo mesmo, ele sabe que algumas coisas não precisa entender... ele sabia que não magoava ninguém. ele sabia que não enganava ninguém. ele sabia que sempre saía de bom moço nas histórias exatamente por isso: ele não enganava ninguém. como é pretensioso este rapaz!!! a verdade é que todo mundo sabia, inclusive ele, que a maior vítima nas histórias era ele mesmo. era ele que se magoava. era ele que se enganava. realmente ele não entende e continua sem entender o porquê de os acontecimentos se repetirem. mas a realidade é que ele comete os mesmos erros e sustenta as mesmas desculpas. e isso continua lhe atormentando. e por não encontrar esta resposta (é uma pena!), a vida dele vai se repetindo. e ele, mesmo sabendo de tudo isso, não consegue entender. e a pergunta que eu me faço: é por que ele continua com essa mania extremamente racional de ver as coisas? por quê?

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Do filme Coisas que perdemos pelo caminho

"Eu sei que você acha que apenas eu ajudo e que ele só recebe.
Mas ele é meu amigo!
Ele se preocupa comigo, entende?
É meu amigo."

Oração da Serenidade
Senhor, dai-me a serenidade para aceitar as coisas que eu não posso mudar,
coragem para mudar às que eu posso,
e sabedoria para que eu saiba a diferença.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

qual a regra absoluta?

qual deve ser a minha regra absoluta? qual será a norma que não me permitirei quebrar jamais? qual a regra inviolável para mim? perguntas que, de repente, surgiram quando divaguei sem mesmo nem saber o porquê. existem pessoas que violam regras a todo momento. certamente, eu não sou uma delas. sou alguém, posso dizer, precavido ou prudente. gosto sempre de me certificar daquilo que me cerca. aí estão os pensamentos. (ah! os pensamentos.) mas até aí tudo normal.
é algo natural do homem a busca pela segurança, a busca pela estabilidade (que não significa, nem quer dizer algo estanque, inerte... mas uma relativa estabilidade... rsrsrs... disse tudo! mas devem ter entendido). quem nunca quis prever o futuro? mais simples e nem menos complicado, quem não tentou prever reações? criar situações? a necessidade de projetar e iniciar comportamentos cujos frutos são esperados a médio e a longo prazo: eu crio minha rede de segurança, minha área de escape, tomo medidas de cautela, eu tento prever um futuro. não é bom deixar que as coisas aconteçam aleatoriamente. se bem que, às vezes, é isso que eu faço.
mas o que quero falar é que essa dita "previsibilidade" condiciona de uma certa forma a minha conduta. diria mais, condiciona a conduta humana: a normalidade das coisas. foi aí que comecei a fazer meus exercícios de lógica. tirar minhas conclusões. viajar mesmo! a regra é a normalidade das coisas, é o comum. mas quando se chega aqui percebe-se o quanto é triste a monotonia, a normalidade; percebe-se o quanto se busca o desconhecido, a surpresa, o imprevisível. até eu, de vez em quando, tento surpreender, tento fugir dessa rotina. arrisco no desconhecido e me jogo sem pensar (porém, essa cautela e prudência são muito fortes em mim! rsrsrs).
pois, foi aqui que eu confirmei a regra: toda regra tem uma exceção. a regra é fazer exatamente aquilo que todos esperam de você. a exceção é a surpresa, é o imprevisível. eu gosto deste meu lado que supreende, mas sou bastante fiel a esse meu estilo previsível.
o que me encucou mesmo foi essa regra: toda regra tem uma exceção. porque até mesmo ela deve possuir uma exceção. (isso porque tenho ela como verdadeira). então, qual seria a regra absoluta, aquela que não poderia violar mesmo que eu quisesse? o que será que eu nunca vou fazer mesmo tendo muita vontade? ou que sempre eu vou fazer mesmo sabendo que isso me faz mal ou a alguém?
qual a regra que eu não quebrarei? qual será a minha regra absoluta?

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

o lado negro

"Ah, se fosse assim tão simples! Se houvesse pessoas más em um lugar, insidiosamente cometendo más ações, e se nos bastasse separá-las do resto de nós e destruí-las.
Mas a linha que divide o bem do mal atravessa o coração de todo ser humano. E quem se disporia a destruir uma parte do seu próprio coração?"
(Alexander Solzhenitsyn)


assim como o bem, o mal também se manifesta em pequenos gestos. e eu sei que os pratico. às vezes inconscientemente. outras de forma proposital. e é justamente isso que me assusta.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

hoje quando acordei, não queria acordar. é difícil levantar quando o nosso corpo pesa. a gente carrega tanto peso. fechei os olhos e talvez tenha sonhado por alguns segundos. é muito raro lembrar daquilo que sonho (quando durmo). e dessa vez não foi diferente.
mas dessa vez abri os olhos e não queria mais fechá-los. queria correr. não corri, mas caminhei com passos apressados. queria descobrir o que é que tinha lá fora. talvez tenha sido isto que me fez levantar com mais disposição do que antes: descobrir o que está por vir. então, meu coração se encheu de esperança. e isso é uma das coisas que quero levar para o meu futuro.
é isso que eu pretendo levar para as pessoas que me cercam.
são tempos de acreditar e confiar!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

um sorriso pode mudar o mundo,
seja ele qual for.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

ouvi um galo cantar...

na verdade, eu já sabia. confesso que relutei bastante. mas verdade seja dita: era algo um tanto indigesto de se aceitar. desde o início eu procurava respostas. tentava compreender o que acontecia. olhava para os lados. pensava. e pensei. pensei. e pensava. dava voltas e sempre parava no mesmo lugar. o nazareno fonteles falou um dia na Tv que quem é 13 não pode ter dúvida. pois é... é disso que eu tô falando. parece que sou 13. não sei bem. mas a verdade é que tinha dúvidas. ou melhor, tenho um tal de orgulho que às vezes me leva até onde não quero ir. nunca quis anular meu voto. mas meu orgulho me levava a isso. não queria. sempre acreditei nos meus amigos, nas pessoas com quem convivo. e isso pra mim sempre foi o bastante. mas tem esse danado do meu orgulho. ele ainda é muito forte. mas... encontrei a desculpa que precisava. nesse domingo, uma pessoa a quem admiro muito pediu o meu voto. ufa!!!! agarro-me a esse pedido como um cachorro que não quer largar o osso. jogo este meu orgulho pra longe e decido fazer o que desde o início dessas eleições eu já queria fazer. porque confio em algumas pessoas que estão lá. porque acredito nelas. o pedido que me foi feito: "rapaz, deixe essa história de 22, de anular o voto. vote no 40! vote no seu amigo marcelo! vote comigo! o que você me diz?" o que eu respondi? dei um sorriso de satisfação (tinha encontrado a minha saída. tinha vencido o meu orgulho). e mesmo sendo 1h da tarde, ouvi um galo cantar feito louco depois da minha resposta.