sábado, 17 de outubro de 2009

Paciência

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára...

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...

O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...

Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

letra: Lenine e Dudu Falcão

domingo, 4 de outubro de 2009

eu bem que podia ser uma metamorfose ambulante (algumas vezes!!!)

Alguém viu com outros olhos a minha teimosia. Ontem me falaram que sou intolerante.
As palavras ainda estão na minha memória. Dizem que o cérebro trabalha mais com o novo, talvez seja por isso que as palavras que me foram proferidas ainda estejam frescas na minha mente:
“Não é que você seja uma má pessoa, muito pelo contrário, as pessoas falam maravilhas de você. Todo mundo gosta muito de ti. Mas é que tem coisas que você faz, você faz naturalmente, e isso acaba magoando as pessoas. E o pior de tudo é que você nem percebe. Isso já é seu, é uma característica sua, já é um ato, diria eu, involuntário. Se você soubesse que era errado fazer o que faz, não faria. Acontece que você não acha errado o que você faz. Você quer sempre ter razão, você acha que sempre tem razão. Às vezes você magoa as pessoas e não percebe. Tudo que você fala, realmente, faz muito sentido. Você tem uma opinião formada sobre tudo, quer dizer, quase tudo. É difícil alguém lhe dobrar. Dificilmente você muda de opinião. Acredito que muita gente já deve ter lhe dito que você é teimoso. E com certeza eu fui uma delas. Mas sabe, às vezes, não é só teimosia, é intolerância. Eu acho você muito teimoso. Você nunca volta atrás em nada. E isso não é bom”.
Sabe, eu adoro quando consigo enxergar por outros olhos.