terça-feira, 30 de março de 2010

I'm like a bird

conheci esta música através de um grupo chamado NOS4 (uma banda, se não me engano, de Recife - por sinal uma banda muito boa, ótimo repertório). não sabia que essa música era da cantora canadense Nelly Furtado. descobri que é mais uma cantora que eu gosto da série "gosto de músicas, mas não sei de quem são...".
P.S.: Nelly Furtado vai comandar show na Hora do Planeta aqui no Brasil. Gostei ainda mais dela.

I'm Like a Bird (Nelly Furtado)

You're beautiful, that's for sure
You'll never ever fade
You're lovely but it's not for sure
I won't ever taste
And though my love is rare
Though my love is true

I'm like a bird, I'll only fly away
I don't know where my soul is, I don't know where my home is
(and baby all I need for you to know is)
I'm like a bird, I'll only fly away
I don't know where my soul is, I don't know where my home is
(All I need for you to know is)

Your faith in me brings me to tears
Even after all these years
And it pains me so much to tell
That you don't know me that way
And though my love is rare
And though my love is true

I'm like a bird, I'll only fly away
I don't know where my soul is, I don't know where my home is
(and baby all I need for you to know is)
I'm like a bird, I'll only fly away
I don't know where my soul is, I don't know where my home is
(All I need for you to know is)

It's not that I wanna say goodbye
It's just that everytime you try to tell me, me that you love me
Each and everysingle day I know
I'm going to have to eventually give you away
And though my love is rare
And though my love is true
Hey I'm just scared
That we may fall through

I'm like a bird, I'll only fly away
I don't know where my soul is, I don't know where my home is
(and baby all I need for you to know is)
I'm like a bird, I'll only fly away
I don't know where my soul is, I don't know where my home is
(All I need for you to know is)

I'm like a bird, I'll only fly away
I don't know where my soul is, I don't know where my home is
(and baby all I need for you to know is)
I'm like a bird, I'll only fly away
I don't know where my soul is, I don't know where my home is
(All I need for you to know is)

I'm like a bird, I'll only fly away
I don't know where my soul is, I don't know where my home is
(and baby all I need for you to know is)
I'm like a bird, I'll only fly away
I don't know where my soul is, I don't know where my home is
(All I need for you to know is)

sexta-feira, 26 de março de 2010

esperando algo que não aconteceu, mas acontecerá...

sempre me pareceu que corri contra o tempo. travava uma luta insana para antecipar os fatos. essa insanidade me fez perder tempo. eu perdi ou me perdi? não sei. sei que sempre estava atrasado e por isso sempre corria. agora (vejam só como são as coisas que acontecem em nossas vidas)... agora eu apenas espero algo. parece que passei do ponto. se antes estava atrasado, agora estou adiantado. e agora, o que faço? desacostumei com a lentidão... nunca gostei da espera... sempre fui atrás de sabe-se lá o quê. sempre gostei de correr. só que na vida não se corre para trás. por isso me resta esperar. e eu nunca gostei de esperar.
talvez deva fazer o mesmo que faço quando estou na minha parada esperando o ônibus: nunca me importou chegar logo, sempre me importou sair logo, pego sempre o primeiro ônibus que passa.
não gosto da demora, muito menos da espera... e quando estas andam juntas, eu praticamente me consumo em ansiedade...
acho que vou fazer isso... vou seguir devagar esperando que sabe-se lá o quê me alcance.
ou então, aprendo a ter paciência e aprendo a esperar.
talvez essa ultima opção me seja a melhor.
assim não correrei o risco de perder a hora ou de me perder.

terça-feira, 23 de março de 2010

O sorriso

já fazia tempo que não a via. e como mais um dia que passa não esperava que fosse hoje.
sabe-se lá o porquê resolvi olhar para onde muito tempo eu não olhava.
eis que fazendo isso tenho uma agradável surpresa.
olhei... e comecei a esboçar o mesmo olhar de quando antes nos encontrávamos.
era você. sabia que estava ali, mas não a vi.
quando se aproximava o momento, perceberam que eu estava ali.
sorrisos... e alguém toma a sua frente. disfarço o olhar como quem não quer ser pego espiando...
então, quando a minha pequena teletransportação estava prestes a terminar...
finalmente a vejo. não olhastes para mim, mas pude contemplar a tua face rosada de quem sabia que estava sendo observada. foram poucos segundos.
contudo, estes foram exageradamente suficientes para que, em uma explosão incontida, meus lábios pudessem manifestar da forma mais perfeita que existe que os meus olhos encontraram aquilo que procuravam.

"Fiz uma casinha branca lá no pé da serra pra nós dois morar
Fica perto da barranca do Rio Paraná
A paisagem é uma beleza
Eu tenho certeza você vai gostar
Fiz uma capela bem do lado da janela
Pra nós dois rezar
Quando for dia de festa
Você veste o seu vestido de algodão
Quebro meu chapéu na testa para arrematar as coisas do leilão
Satisfeito eu vou levar você de braço dado atrás da procissão
Vou com meu terno riscado
Uma flor do lado e meu chapéu na mão
Vou com meu terno riscado
Uma flor do lado e meu chapéu na mão".

segunda-feira, 22 de março de 2010

Caso Isabella Nardoni: o julgamento

Começou hoje o julgamento de Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá. Os dois são acusados pelo Ministério Público pela morte de Isabella Nardoni. Segundo o promotor Francisco Cembranelli, trata-se de um homicídio triplamente qualificado. Para matar a menina o casal empregou meio cruel para impossibilitar a defesa da vítima, com o objetivo de garantir a ocultação de crime praticado anteriormente. Para Cembranelli, a madrasta de Isabella agrediu e esganou a criança, e Alexandre, a jogou pela janela do sexto andar. Além disso, os dois também são acusados de fraude processual, pois teriam modificado a cena do crime (lavado as manchas de sangue de Isabella no apartamento).

Entenda o caso
No dia 29 de março, Isabella Nardoni foi encontrada morta no jardim do prédio em que o pai mora. A menina vivia com a mãe, mas a cada 15 dias o pai a visitava. logo após a constatação da morte de Isabella, Alexandre prestou depoimento no distrito policial e afirmou que, naquela noite, chegou ao edifício de carro, com a mulher e os três filhos dormindo. Ele disse que: levou Isabella para o apartamento, colocou a menina na cama e a deixou dormindo, com o abajur ligado, para voltar à garagem e ajudar a mulher a subir com os dois filhos do casal; que quando voltou percebeu que a luz do quarto de Isabella estava acesa, que a grade de proteção da janela tinha um buraco e que a menina havia desaparecido; que em seguida, percebeu que o corpo da menina estava no jardim; disse suspeitar que a filha pudesse ter sido atirada do prédio por algum desafeto seu ou algum ladrão.
Peritos do Instituto Médico Legal - IML, ao analisarem o corpo da menina, acharam lesões incompatíveis com a queda. Surgiram, então, suspeitas de que Isabella tivesse sido agredida antes de cair da janela ou mesmo que ela não tivesse caído, mas sido deixada no jardim, depois de espancada.
O delegado Calixto Calil Filho, responsável pela investigação, ouviu mais de dez pessoas antes de pedir que a mãe de Isabella, Ana Carolina Cunha de Oliveira, prestasse depoimento. Poucas horas depois de ouvir a mãe de Isabella, o pedido de prisão temporária contra o pai e a madrasta da menina foi protocolado na Justiça de São Paulo.
O juiz Maurício Fossen decretou a prisão de Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá por 30 dias e decretou também o sigilo sobre as investigações. Os motivos da prisão, portanto, não puderam ser divulgados.
Depois disso foram impetrados 6 pedidos de Habeas corpus em diversas instâncias e todos foram negados. Desta forma, os acusados permaneceram no presídio de Tremembé até a presente data.

O Julgamento
O conselho de sentença é formado por 7 pessoas. Após sorteio, ficou definido que o conselho será composto por 4 mulheres e 3 homens.
O julgamento contará com a participação de 22 testemunhas (16 de defesa e 6 de acusação). A grande maioria delas tem como característica em comum o fato de terem participado das investigações: peritos, chefes de investigação, policias. As demais testemunhas são: 1 jornalista (escreveu matéria declarando que o pedreiro havia dito que um ladrão havia entrado pelo prédio vizinho) , pedreiro (havia dito que 1 ladrão havia entrado pelo prédio vizinho e depois desmentiu), 1 vizinha de frente do prédio (disse que ouviu grito de "pára" "pai") e a mãe de Isabella.

Minha opinião
Faz quase 2 anos que o fato aconteceu. Fácil perceber que houve uma demora para que o julgamento se realizasse. Acredito que essa demora foi favorável à defesa dos acusados simplesmente pelo fato de que estes, agora, serão ouvidos de uma forma "mais próxima de uma imparcialidade". Muito embora ainda exista um pré-julgamento desfavorável ao pai de Isabella e a sua madrasta decorrente do sentimento de impunidade e das notícias veiculadas sobre o caso.
O júri será muito técnico. Não serão apenas os fatos que estarão em debate. Este será um pouco "mais amplo", pois não se sabe ao certo como se deram os fatos. Ou seja, defesa e acusação apresentarão versões diferentes sobre a morte de Isabella. Ah! Se os fatos fossem incontroversos!!!
Sinceramente, espero que não haja simplesmente uma busca por culpados. Não consigo imaginar que um pai faça isso com uma filha. Quer dizer, até consigo (nos tempos atuais, né?), mas não consigo imaginar, que após as agressões à menina, eles a tenham a jogado pela janela como forma de ocultarem os fatos que antecederam a queda. Isso para mim é um absurdo!
Pelo que se noticiou até agora não consigo acreditar na culpa de Alexandre Nardoni e de Ana Carolina Jatobá. E não acredito na culpa deles porque tenho uma predisposição para acreditar na bondade das pessoas. O que me pertuba é o que não foi dito.
A prisão foi decretada e mantida diversas vezes. O caso correu com o sigilo das investigações. Qual o motivo desse sigilo? Os atos processuais são públicos. Qualquer pessoa pode tomar conhecimento dos fatos. A exceção é o sigilo, e este só ocorre quando o interesse público o exigir ou para a preservação da intimidade dos envolvidos. Esta última opção é a que mais me convence.
Não sabemos o que aconteceu naquele dia e nem por quais motivos Alexandre e Ana Carolina foram presos. O que sei é que nós escutamos cada história nos dias de hoje... e isso me faz pensar e tentar imaginar o que poderia ter acontecido.
Sinceramente espero que os dois sejam inocentes, pois isso fortaleceria a minha crença de que as pessoas são boas neste tempo em que tudo me mostra que estou completamente errado.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Ele é incongruente!!!

"ele pensou que não estava à altura para viver um grande amor ao meu lado, mas isso quem decide sou eu...".
o pensamento estava errado porque ele não pensava isso.
apenas hoje ele pôde compreender e entender as conseqüências de tudo que fez.
sempre lhe custou muito caro enxergar o próprio defeito.
e agora que enxergou mais um, sua consciência dói.
ele não queria magoar ninguém, mas é o que sempre faz.
ele é incongruente!!! seus atos não correspondem aos seus sentimentos.
espero que ele possa encarar esta realidade e que possa modificá-la.
as pessoas, que o amam, agradecerão.


domingo, 7 de março de 2010

se os fins justificam os meios...

"E por que atentas tu no argueiro que está no olho de teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho?
Ou como podes dizer a teu irmão: Irmão deixa-me tirar o argueiro que está no teu olho, não atentando tu mesmo na trave que está no teu olho? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás bem para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão." (Lucas 6, 41-42)

assumindo uma atitude hipócrita, mas acreditando em sei lá o quê...
faz uns dias, tava olhando uns textos e encontrei uma passagem do Chaplin que dizia:

"Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é ... Respeito".

aí fiquei me perguntando: bacana isso! mas o que acontece depois?
será que, então, passa-se a ter uma conduta respeitosa com os outros?
e se hoje sabe o que é respeito, o que fazer com quem nós desrespeitamos no passado?
a gente aprende lições na vida. a gente aprende com a vida.
tem coisas que a gente aprende e nunca usa.
se eu sei o que é respeito, deveria passar a respeitar os outros.
se eu sei o que é respeito, deveria me desculpar com aqueles a quem desrespeitei... e se por acaso não sei quem são estes... é porque ainda não aprendi o que é respeito...