sobre a verdade

"quem conhece mais a mim do que você? você sabe quem eu sou e por isso sabe a verdade sobre mim. não deixe a dúvida afligir teu coração, pois você me conhece. você sabe quem eu sou. se eu te pedisse pra fechar os olhos e você os fechasse? se eu tocasse a palma da tua mão com os meus dedos? você saberia dizer que eu tinha tocado a tua mão com os meus dedos. você não teria visto, mas você saberia. e por que você saberia que eu toquei a tua mão com os meus dedos? por que você conhece meus dedos? por que você os sentiu? é tão dificil assim aceitar isso?"

devaneio

o orgulho é um dos grandes males da humanidade. é incrível como essa característica pesa em nossos relacionamentos. é o orgulho que nos faz enxergar os defeitos alheios. olhar para o próximo e encontrar defeitos é mais fácil do que olhar para si. como é dificil aceitar o erro próprio. nossa razão nos impulsiona a acreditar que somos Deus: ser perfeito. "Eu não erro nunca, a culpa de tudo isso acontecer não é minha..." . às vezes, a gente acredita que fez a coisa certa. a pergunta é: certo para quem, onde e por quê? quando definimos o que é certo para gente pensamos no que realmente é certo ou apenamos revelamos uma pequena parcela do nosso egoísmo? hipócrita, egoísta, orgulhoso: somos assim. e quando assumo esta condição não me torno melhor que as outras pessoas, mas revelo outra característica: a incoerência. se eu sei de tudo isso por que não mudar? somos fracos também. se você pegar alguns textos que já escrevi nesse blog verá que eu cheguei a acreditar na bondade da natureza humana, mas não é assim. esse texto é um soco no meu estômago. será que somos capazes de melhorar ou o nosso orgulho não deixa? eu não sou, você não é, nós não somos perfeitos. niguém é auto-suficiente. ou alguém acha que é?