sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Eu, caçador de mim

Por tanto amor, por tanta emoção, a vida me fez assim:
manso ou feroz, doce ou atroz. Eu, caçador de mim.
Preso a canções, entregue a paixões que nunca tiveram fim.
Vou me encontrar longe do meu lugar.
Eu, caçador de mim.
Nada a temer senão o correr da luta...
Nada a fazer senão esquecer o medo...
Abrir o peito à força numa procura...
Fugir as armadilhas da mata escura
Longe se vai, sonhando demais. Mas onde se chega assim?
Vou descobrir o que me faz sentir:
Eu, caçador de mim.