quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

e o ano termina com poesia e amor, muito amor...

"Deus sempre estará presente em ligações sinceras e de amor, onde cada um preserve a sua unicidade; associação significando liberdade especial geradora de todas as dádivas. Quando isto acontece, cumpre-se verdadeiramente e na íntegra a máxima: O que Deus uniu com amor, o homem não separa com o tempo, com a distância, nem com as normas."
Amar você
(Moacir Sader)

Gosto de amar você,
um amor além de o simples sentir...
Gosto de amar você
por ser um amor de ações,
todas para vê-la feliz constantemente,
por isso brinco tanto,
para que o seu sorriso nunca se finde.
Gosto de amar você
por ser um amor de atitudes,
todas para cuidar de você,
protegendo-a sempre de todos os males,
para que a felicidade jamais se afaste do seu coração.
Gosto de amar você,
por ter aprendido uma nova forma de amor,
não egoísta e sem paixão descontrolada,
tranqüilo, equilibrado, incondicional.
Agradeço por você ter chegado a mim,
de forma única,
sorrindo desde o primeiro instante,
sorriso belo, amigo, sincero,
que ainda persiste em meus olhos e coração,
proporcionando-me a aprendizagem dessa nova forma de vivenciar o amor.
Obrigado pelo abraço singular,
presença mágica, transformando-me em ser humano melhor.
Eu gosto de amar você,
demonstrado em cada novo comportamento,
desde ontem, em tempo remoto, e para sempre na eternidade,
e ainda neste momento ao escrever esta declaração poética.

Feliz 2009!!!

"E como será?
O vento vai dizer lento o que virá,
e se chover demais,
a gente vai saber, claro de um trovão,
se alguém depois sorrir em paz.
Só de encontrar... Ah!!!"

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

desencontro

não sei onde e nem como se conheceram. mas quando vi, percebi que era uma daquelas ocasiões que prometiam durar para sempre. entretanto, senti que faltava algo naquela união. eles eram felizes. e foram muito felizes. criaram laços indestrutíveis. mas havia uma falta que passou despercebida por todos. ou melhor, todos fizeram "vista grossa" para aquilo que parecia pouco e conformaram-se. infelizmente, eles também. só que as circunstâncias e o tempo mudaram. o que parecia pequeno foi crescendo ao longo dos anos. quando eles viram já era tarde. aquele pequeno vazio tinha crescido e um abismo havia surgido entre eles. contudo, os laços ainda os uniam. foi quando não aguentando mais a dor, ela o cortou. ele ficou desesperado. ela tentou manter a calma e mostrar força. o tempo passou, as circunstâncias mudaram. ele que tinha esperança a perdeu, recolheu o laço cortado e guardou-o no bolso. ela fugiu e tenta recomeçar em algum lugar. ele cansou e aceitou. ele olha para o bolso constantemente. ela olha para o céu. hoje ela demonstra a força que não tinha. hoje ele demonstra que poderia ter mudado. o tempo passou e as circunstâncias mudaram. cada um foi para um lado, cada qual com seu laço no bolso. quem sabe, um dia, eles possam finalmente se encontrar.

sábado, 27 de dezembro de 2008

a busca

eu havia esquecido algo em algum lugar. não sabia onde. sabia que me fazia falta. e, então, resolvi procurar. não sabia como. comecei a pensar, a refazer os meus passos. onde será que havia deixado o que tanto procurava? e comecei a busca. passaram-se dias e nada encontrei. mas não desistia e continuava. tentava me lembrar, mas a memória me falhava. não encontrava resposta. acontece que desde o Natal estava mais atento, com mais esperança. parecia que eu estava próximo de encontrar o bem perdido. ontem, o sono não veio. fiquei acordado até tarde. e enquanto assistia a TV, uma voz martelava em minha cabeça. e ela repetia incessantemente sempre a mesma coisa. desliguei a TV e fui dormir. hoje, acordei e pensei na voz que ouvi. finalmente, já sei por onde começar a busca.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

então é Natal...

eu tinha 4,5 anos quando descobrir quem era o "papai noel". cai da cama, justamente, na hora que o "papai noel" saia de mansinho, tomando todo cuidado para não fazer nenhum barulho. eu reconheci aqueles pés. olhei e sorri. só revelaria este segredo anos mais tarde. eu vi a verdade um pouco cedo. depois eu olhava para todas aquelas crianças, meus amigos, minha irmã mais nova: era incrível a fé que todos tinham no papai noel. era algo mágico. eu sei bem. mas desde aquele 25 de dezembro de 1989, eu sabia que a história não era bem aquela que todos imaginavam. outras revelações viriam mais tarde: papai noel é um símbolo do capitalismo, foi criado pela coca-cola... realmente, tudo me afastava do natal. mas eu ainda reparava muito nas outras crianças. e olhar para elas e na crença delas era mágico para mim. foi, então, que percebi que havia algo a mais no natal. era um dia diferente de todos os outros. respirava-se outros ares. e sem saber o porquê passei a acreditar em algo maior que o papai noel, algo mais fantástico ainda, algo que fazia tudo ficar diferente e trazia uma sensação de alegria e felicidade gratuita. falaram pra mim que Jesus, o filho de Deus, tinha nascido naquele dia. e era por isso que era uma data tão especial. era por isso que o clima era tão diferente das outras épocas do ano, que havia algo a mais no natal. eu não sabia quem era Ele, e o que sei ainda é pouco. acontece que acreditei. e hoje, por mais que eu me esqueça Dele pelos dias, sabe-se lá por que sempre tem algo que me faz parar e pensar nEle. e isso para mim é incrível e fabuloso!!!
um Feliz Natal a todos!!!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

expectativas desleais...

os culpados são os outros. a hipótese de que tenhamos alguma responsabilidade por qualquer situação embaraçosa ou complicada em nossas vidas sequer é considerada.

"- caramba, como ele pôde fazer isso?"
"eu não esperava que ele fosse capaz disso. foi uma grande decepção."


frases como essas são comuns. talvez, todos nós já pronunciamos algumas delas ou ao menos semelhantes. poderia ser uma coincidência universal, mas acho que não é. essa mania que se tem de olhar para os outros e criar (jogar para eles) nossas expectativas pode ser algo traiçoeiro. é bem possível que no final apareça a tal decepção. mas parece algo inevitável: esperar que os outros façam exatamente aquilo que faríamos em seu lugar.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

2006, 2007, 2008...

depois de tanta agonia...
confirma-se a verdade: o são paulino é um cínico.
eu já sabia!!!

domingo, 7 de dezembro de 2008

antes que a ansiedade termine de me consumir, veio na lembrança um trecho de uma música. olha só é de Chrystian & Ralf. rsrsrsrs.... eu hein!!! quem diria! rsrsrs...
mas o que vale é o sentimento, né Denise?

"E do jeito que tiver que ser, será
Só Deus muda as coisas de lugar
Nem tudo que se perde tem valor
Nem tudo que é bonito é amor
O que passou, passou, não voltará
E o que tiver que vir, virá, virá..."

sábado, 6 de dezembro de 2008

todo dia ele acorda, olha e não gosta do que vê.
mais um dia ele acorda, olha e não gosta do que vê...
hoje ele acordou, olhou e sorriu.
ele gostou do que viu!
ontem ele deve ter feito alguma coisa. o que será que ele fez?

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Se você olha, vê. E se vê, repara.

muitas pessoas querem me convencer de que o mundo é ruim. toda vez que algo de mal acontece, elas aparecem. o discurso é o mesmo: o mundo não presta, é cada um por si, não confie nas pessoas. elas tentam. porém, eu acredito nas pessoas. e não é questão de fé. é porque a verdade mostra isso: as pessoas são boas, o mundo é bom. lembro do caso Eloá. tudo que aconteceu foi muito triste. outros casos semelhantes àquele devem existir. não duvido disso. agora existe uma diferença em achar tudo isso normal e a realidade. por mais que tragédias como aquela aconteçam, não é o comum. se olharmos em volta é fácil perceber que esta não é a regra. aí vem a crise mundial! você olha e parece não acreditar. e existe tanto dinheiro no mundo assim? e todo esse dinheiro que apareceu tava onde? e os milhões de pessoas que morreram e, ainda, morrem de fome na África, no mundo? a gente olha incrédulo, mas é a verdade. então, lá vem eles e dizem que o mundo não presta, que o homem é mal. deve ser complicado mesmo acreditar em um mundo onde as desgraças ganham maior proporção em nossa sociedade. o que chamou mais atenção: o caso Eloá ou o cara que parece ter se curado da Aids? por quê? não é que o mundo é ruim. ele só não é perfeito. a grande verdade é que o mundo não é ideal, mas real. a gente imagina um mundo perfeito e vive uma realidade totalmente diferente. talvez decorra daí o nosso julgamento precipitado. aí acontece o "desastre" em Santa Catarina. a gente vê as tragédias familiares na TV. e de vez em quando se fala na solidariedade (em alguns casos, essa solidariedade vira até um modismo). mas se você olha. você vê. e se você vê, você repara. o que é maior: a solidariedade das pessoas ou a tragédia? a vontade de ajudar ou a de se promover em cima da dor das pessoas? é fácil perceber que a maioria das pessoas tem um coração bom. é fácil perceber que damos atenções diferentes para o que acontece. é fácil perceber que o mundo não é perfeito. talvez o grande problema seja não aceitarmos que 'o mundo não é perfeito'. então, fica fácil perceber mais uma coisa: na maioria das vezes, não são as pessoas que te decepcionam; elas apenas não são quem você pensava que eram. e tem mais. eu espero muito das pessoas, só não exijo que elas sejam perfeitas. é só você olhar. porque se você olha, vê. e se vê, repara.

P.S.: Ensaio sobre a cegueira. eu não li o livro, mas assisti ao filme. foi emocionante. não sei se aqueles que leram o livro tiveram a mesma sensação que a minha. sem dúvida, o livro deve trazer muito mais. mas a satisfação com a qual eu sai do cinema e a chamada que o filme me deu para a realidade só me levam a uma conclusão: o filme é maravilhoso!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

confissões no bar

esses dois últimos dias nos passou a impressão de que estamos em outro lugar. dias "frios", onde o tempo nublado esconde o sol e ameniza essa sensação de que estamos sendo cozinhados em uma panela. a chuva que caiu ontem me trouxe uma nostalgia. não sei dizer o porquê. lembrei de tempos em que me sentava na mesa de um bar com amigos, conversas jogadas fora, cervejas e cervejas depois..., e vinham os segredos, os desabafos. lembrei de uma dessas histórias. e sorri. lembro bem da cara daquele que me falava. lembrei também que na hora outros dois disseram ter passado por situações parecidas. ah! a traição. quem será que ainda não passou por isso? quem não viveu um triângulo amoroso ou, pelo menos, flertou com tal hipótese? saudades da mesa de bar, dos amigos, das conversas, das confidências. descobri que amizades também nascem assim. foi, então, que lembrei da música no bar e que fizemos repetir até um de nós abusar e gritar: já chega!!!


A outra (Los Hermanos)
Composição: Marcelo Camelo

Paz, eu quero paz
Já me cansei de ser a última a saber de ti
Se todo mundo sabe quem te faz chegar mais tarde
Eu já cansei de imaginar você com ela
Diz pra mim se vale a pena, amor
A gente ria tanto desses nossos desencontros
Mas você passou do ponto e agora eu já não sei mais...
Paz,
Eu quero paz
Quero dançar com outro par pra variar, amor
Não dá mais pra fingir que ainda não vi
As cicatrizes que ela fez
Se desta vez ela é senhora deste amor
Senhora deste amor
Pois vá embora, por favor
Que não demora pra essa dor... sangrar.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

disperso

Não se concentra. às vezes se concentra no que quer. ele quer muitas coisas, por isso sempre está desconcentrado. queria abraçar o mundo, que por ser grande não cabe entre seus braços. quem o olha vê a quietude que lhe caracteriza e não percebe que é bastante agitado (por dentro). quando dorme tem muitos sonhos. quando acorda, dificilmente, lembra daquilo que sonhou. talvez, por isso sonhe acordado. ele olha uma estrada que tem que seguir, mas não sabe onde vai parar. anda com uma interrogação na mão (talvez não muito visível), na outra leva uma caixa cheia de possibilidades. acredita que a maioria delas é a gente que cria. ele pensa demais, até naquilo que não se quer. de repente, ele vai longe. e volta. toma sustos. parece atento, mas não é. parece desatento, mas não está. nunca se sabe o que ele percebe. olhando assim, talvez isso funcione até como uma proteção. e isso ele faz. toma cuidados, previne. não conhece a estrada, mas vai porque é assim que tem que ser. ele voa, e voa longe. quer estar em vários lugares ao mesmo tempo. sabe que isso não é possível, o que não lhe impede de tentar. por isso não acredita no impossível, porque tem fé que as coisas possam acontecer. e se acontecerem... (mais uma vez ele vai)

terça-feira, 25 de novembro de 2008

acertando os ponteiros

o tempo voa. é preciso acompanhá-lo. ou você corre e continua com ele ou fica para trás. sim, isso também é possível. mas aí vão dizer que você é meio retrô. talvez isso possa ser ruim, mas a verdade mesmo é que todo mundo tem seu próprio tempo. é preciso estar em hora consigo mesmo. não importa quanto tempo leve. o fato é que a vida passa... por isso é importante acertarmo rápido os nossos ponteiros. porque verdade seja dita não é bom acordar atrasado!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

a primeira bicicleta...

era o sonho dele. todos os seus amigos já tinham uma. e numa tarde de sábado, ele finalmente foi contemplado. o seu sonho era realizado. meio arranhada, 2ª mão mesmo, cores azul e branco. ela era linda! a bicicleta que ele sempre sonhou. tinha sonhado, mas o seu sonho não mostrava o que acontecia depois... será que ele ia aprender de primeira? ia montar e sair como se já soubesse fazer aquilo por toda a sua vida? ele estava radiante, diria que um tanto afobado. e como se já soubesse pedalar, subiu rápido e deu o primeiro passo. e tão rápido como subiu, caiu. o seu joelho foi o primeiro a entrar em contato com o chão. gritou de dor. seus pais olhavam e riam, mas insistiam para que ele tentasse novamente. ele levantou, com seu joelho todo ralado, subiu na bicicleta, dessa vez com mais cuidado, e tentou mais uma vez. não deu certo. e mais uma vez ele foi ao chão. os seus pais o encorajavam. e ele insistiu. levou várias quedas. e depois de ter seus joelhos, cotovelos ralados, manchado o chão com o vermelho que respingava, ele saiu pedalando. seus pais estavam encantados. ele pedalava olhando para o chão. tinha medo de cair novamente. pedalou até ir de encontro ao muro. trombou, mas saiu sorrindo. era magnífica toda aquela cena. ele parecia não acreditar que havia conseguido. no dia seguinte, foi para a praça acompanhado pelo seu pai. suas pedaladas eram trêmulas. andava em zig zag. tinha medo de cair na frente de todo mundo. mesmo assim ele foi. seu pai estava ali lhe passando segurança. ele sabia que se caísse, teria alguém por perto. hoje ele sabe andar de bicicleta. sabe, também, que nem por isso deixará de levar quedas. ainda mais quando todo dia ele tenta fazer novas manobras que nunca havia ousado realizar. ele sabe que toda vez que cair, esse será o seu maior motivo para levantar. sabe que vai ter sempre alguém ali do lado para incentivá-lo. ele sabe bem o gosto de uma conquista. ele sabe...

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

ultimamente

nos últimos dias eu tenho pensado demais, mais do que eu queria.
de forma alguma, acho isso algo ruim.
não queria pensar menos.
até gosto de pensar (rsrsrs...)
só não queria pensar no que ando pensando ultimamente...
provavelmente, ninguém quer.

a carona

ele tentava de todas as formas. e tentava porque não é costume seu desistir daquilo em que acredita. e ele acredita na família, no sangue familiar.
ofereceu, então, uma carona.
mais uma tentativa de mostrar que estava ali e que sempre podem contar com ele. e isso era verdade. eu era testemunha viva disso. a verdade é que ele sempre estará lá, pronto pra ajudar. e durante a carona ouvia-se um silêncio ensurdecedor que maltratava a todos nós. era bastante constrangedora aquela situação. na tentativa de amenizar, liguei o som do carro. parecia que o silêncio seria interrompido. parecia. tornava-se insuportável aquele momento, que se arrastava penoso pelos segundos de um tempo doloroso.
a minha tentativa foi vã. a música não escondia o silêncio que crescia entre eles.
enfim, chegamos. bateram a porta e saíram. e nenhuma palavra.
ele tentou. ele tentará. não é costume dele desistir daquilo em que acredita.

domingo, 2 de novembro de 2008

a semente ruim e a árvore dos frutos envenenados

um dia, que eu gostaria não lembrar, lançaram a semente. pensei que ela não fosse vingar. mas ela cresceu assustadoramente. seus galhos retorcidos, finos, como se fossem facas a nos desafiar. o tronco seco e largo. ela cresceu e trouxe frutos. muitos frutos. o aspecto viscoso e sedoso daquele fruto seduziu e logo passaram a ser consumidos. a semente era ruim. infelizmente, foi regada. e seus frutos hoje envenenaram pessoas. tornou-se um vício. os males já podem ser percebidos. uns sofrem mais, outros tentam fingir a dor. eu estou assustado porque não tenho nenhum machado. e por mais que isso seja trágico as raízes foram bem fixadas. o mal foi lançado e não se sabe quais proporções poderá chegar.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

há 3 dias...

De repente, eu escuto algumas palavras...
aí tenho alguns devaneios...
e percebo que sim, é possível fazer o mínimo...
diria que até mais.

"As pessoas merecem mais.
Às vezes, as pessoas merecem ter a fé recompensada."

domingo, 19 de outubro de 2008

dentro do previsto

eu tenho a mania de prever situações, reações... até mesmo sentimentos. acredito que é possível prever o futuro às vezes. tudo porque este nada mais é do que o resultado daquilo que fazemos no presente. acredito muito nessa previsibilidade dos fatos. tudo isso me ajuda manter a minha área de segurança, a minha zona de escape. geralmente, essas minhas previsões se confirmam (esclareço desde já que não sou vidente!!!). talvez por isso não tenha o costume de me deparar com "surpresas" desagradáveis. essa minha rede de segurança vêm obtendo bons resultados. realmente, ela é bastante eficiente. mas hoje me caiu a ficha, diversas vezes e de várias maneiras: minhas previsões são resultados. não existe uma forma específica para se chegar a elas. não há fórmulas. é como se fosse uma questão de uma prova de matemática, entende? eu faço idéia de qual seja a resposta, mas não tenho uma forma exata ou única de obter tal resultado. sabe o que isso significa? mesmo quando minhas previsões se confirmam, elas não acontecem como eu tinha previsto. contraditório? talvez. elas acontecem, mas de outras formas, de outras maneiras. e isso não é previsível! isso é surpreendente! simplesmente fantástico! diria maravilhoso! e isso me fascina! a vida é mesmo fascinante!

mesmo sem resposta ele sabia que...

ele ainda não encontrou a resposta que tanto o atormenta. persiste com essa mania extremamente racional de ver as coisas. apesar de tudo, lá no fundo, no fundo mesmo, ele sabe que algumas coisas não precisa entender... ele sabia que não magoava ninguém. ele sabia que não enganava ninguém. ele sabia que sempre saía de bom moço nas histórias exatamente por isso: ele não enganava ninguém. como é pretensioso este rapaz!!! a verdade é que todo mundo sabia, inclusive ele, que a maior vítima nas histórias era ele mesmo. era ele que se magoava. era ele que se enganava. realmente ele não entende e continua sem entender o porquê de os acontecimentos se repetirem. mas a realidade é que ele comete os mesmos erros e sustenta as mesmas desculpas. e isso continua lhe atormentando. e por não encontrar esta resposta (é uma pena!), a vida dele vai se repetindo. e ele, mesmo sabendo de tudo isso, não consegue entender. e a pergunta que eu me faço: é por que ele continua com essa mania extremamente racional de ver as coisas? por quê?

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Do filme Coisas que perdemos pelo caminho

"Eu sei que você acha que apenas eu ajudo e que ele só recebe.
Mas ele é meu amigo!
Ele se preocupa comigo, entende?
É meu amigo."

Oração da Serenidade
Senhor, dai-me a serenidade para aceitar as coisas que eu não posso mudar,
coragem para mudar às que eu posso,
e sabedoria para que eu saiba a diferença.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

qual a regra absoluta?

qual deve ser a minha regra absoluta? qual será a norma que não me permitirei quebrar jamais? qual a regra inviolável para mim? perguntas que, de repente, surgiram quando divaguei sem mesmo nem saber o porquê. existem pessoas que violam regras a todo momento. certamente, eu não sou uma delas. sou alguém, posso dizer, precavido ou prudente. gosto sempre de me certificar daquilo que me cerca. aí estão os pensamentos. (ah! os pensamentos.) mas até aí tudo normal.
é algo natural do homem a busca pela segurança, a busca pela estabilidade (que não significa, nem quer dizer algo estanque, inerte... mas uma relativa estabilidade... rsrsrs... disse tudo! mas devem ter entendido). quem nunca quis prever o futuro? mais simples e nem menos complicado, quem não tentou prever reações? criar situações? a necessidade de projetar e iniciar comportamentos cujos frutos são esperados a médio e a longo prazo: eu crio minha rede de segurança, minha área de escape, tomo medidas de cautela, eu tento prever um futuro. não é bom deixar que as coisas aconteçam aleatoriamente. se bem que, às vezes, é isso que eu faço.
mas o que quero falar é que essa dita "previsibilidade" condiciona de uma certa forma a minha conduta. diria mais, condiciona a conduta humana: a normalidade das coisas. foi aí que comecei a fazer meus exercícios de lógica. tirar minhas conclusões. viajar mesmo! a regra é a normalidade das coisas, é o comum. mas quando se chega aqui percebe-se o quanto é triste a monotonia, a normalidade; percebe-se o quanto se busca o desconhecido, a surpresa, o imprevisível. até eu, de vez em quando, tento surpreender, tento fugir dessa rotina. arrisco no desconhecido e me jogo sem pensar (porém, essa cautela e prudência são muito fortes em mim! rsrsrs).
pois, foi aqui que eu confirmei a regra: toda regra tem uma exceção. a regra é fazer exatamente aquilo que todos esperam de você. a exceção é a surpresa, é o imprevisível. eu gosto deste meu lado que supreende, mas sou bastante fiel a esse meu estilo previsível.
o que me encucou mesmo foi essa regra: toda regra tem uma exceção. porque até mesmo ela deve possuir uma exceção. (isso porque tenho ela como verdadeira). então, qual seria a regra absoluta, aquela que não poderia violar mesmo que eu quisesse? o que será que eu nunca vou fazer mesmo tendo muita vontade? ou que sempre eu vou fazer mesmo sabendo que isso me faz mal ou a alguém?
qual a regra que eu não quebrarei? qual será a minha regra absoluta?

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

o lado negro

"Ah, se fosse assim tão simples! Se houvesse pessoas más em um lugar, insidiosamente cometendo más ações, e se nos bastasse separá-las do resto de nós e destruí-las.
Mas a linha que divide o bem do mal atravessa o coração de todo ser humano. E quem se disporia a destruir uma parte do seu próprio coração?"
(Alexander Solzhenitsyn)


assim como o bem, o mal também se manifesta em pequenos gestos. e eu sei que os pratico. às vezes inconscientemente. outras de forma proposital. e é justamente isso que me assusta.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

hoje quando acordei, não queria acordar. é difícil levantar quando o nosso corpo pesa. a gente carrega tanto peso. fechei os olhos e talvez tenha sonhado por alguns segundos. é muito raro lembrar daquilo que sonho (quando durmo). e dessa vez não foi diferente.
mas dessa vez abri os olhos e não queria mais fechá-los. queria correr. não corri, mas caminhei com passos apressados. queria descobrir o que é que tinha lá fora. talvez tenha sido isto que me fez levantar com mais disposição do que antes: descobrir o que está por vir. então, meu coração se encheu de esperança. e isso é uma das coisas que quero levar para o meu futuro.
é isso que eu pretendo levar para as pessoas que me cercam.
são tempos de acreditar e confiar!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

um sorriso pode mudar o mundo,
seja ele qual for.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

ouvi um galo cantar...

na verdade, eu já sabia. confesso que relutei bastante. mas verdade seja dita: era algo um tanto indigesto de se aceitar. desde o início eu procurava respostas. tentava compreender o que acontecia. olhava para os lados. pensava. e pensei. pensei. e pensava. dava voltas e sempre parava no mesmo lugar. o nazareno fonteles falou um dia na Tv que quem é 13 não pode ter dúvida. pois é... é disso que eu tô falando. parece que sou 13. não sei bem. mas a verdade é que tinha dúvidas. ou melhor, tenho um tal de orgulho que às vezes me leva até onde não quero ir. nunca quis anular meu voto. mas meu orgulho me levava a isso. não queria. sempre acreditei nos meus amigos, nas pessoas com quem convivo. e isso pra mim sempre foi o bastante. mas tem esse danado do meu orgulho. ele ainda é muito forte. mas... encontrei a desculpa que precisava. nesse domingo, uma pessoa a quem admiro muito pediu o meu voto. ufa!!!! agarro-me a esse pedido como um cachorro que não quer largar o osso. jogo este meu orgulho pra longe e decido fazer o que desde o início dessas eleições eu já queria fazer. porque confio em algumas pessoas que estão lá. porque acredito nelas. o pedido que me foi feito: "rapaz, deixe essa história de 22, de anular o voto. vote no 40! vote no seu amigo marcelo! vote comigo! o que você me diz?" o que eu respondi? dei um sorriso de satisfação (tinha encontrado a minha saída. tinha vencido o meu orgulho). e mesmo sendo 1h da tarde, ouvi um galo cantar feito louco depois da minha resposta.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

minha imagem

um dia essa pergunta já veio à sua cabeça: "o que será que as pessoas acham de mim?"
pois é... fiquei curioso e comecei a imaginar como as pessoas me vêem. foi então que percebi que não sou a mesma pessoa para todos. descobri que tenho diversas imagens. e isso decorre das pessoas que me observam. alguns acham que sou meio arrogante, 'nariz empinado'. outros me vêem como um cara simples. para outros sou sempre presente, para muitos estou sempre sumido. para muitos um cara cheio de amigos. alguns pensam que sou solitário. outros me encontram sempre calado, poucos me conhecem extrovertido. existem aqueles que lembram do meu rosto, uma boa parte nem sabe o meu nome.
todas estas imagens são verdadeiras. todos são ângulos diferentes. alguns me observam mais de perto, outros me fitam de longe. e tem aqueles de quem eu me escondo, que só ouvem falar de mim. interessante tudo isso. qual será a imagem que a pessoas tem de mim? não sei. sei que tenho muitas. mas tenho certeza que não sou uma imagem, mas diversas. e quem conhece a maioria delas e as compreende sabe bem quem eu sou.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

retornando...

Passei um bom período sem postar nada. Estive em Maceió/Al. Fui fazer as provas de um concurso. Fui também conhecer a cidade. Posso dizer que a cidade não era exatamente aquilo que eu esperava, mas que possui um enorme potencial.
Mas não era isso que eu queria falar...
O que quero dizer, na verdade, é que a possibilidade da vitória está no ataque enquanto a invencibilidade está na defesa. Pois foi exatamente isso que aconteceu. Não se pode lançar-se ao ataque de forma estabanada, pois o risco de se ter um desfecho desfavorável aumenta.
E daqui tiro a seguinte lição:

"Não são necessários olhos penetrantes para distinguir o sol da lua. Nem se requer ouvido apurado para ouvir o ronco do trovão. Nada mais natural, nada mais fácil, nada mais simples do que isso."
(Sun Tzu, em A Arte da Guerra)

Percebi que a vitória é obtida antes que a situação se concretize. Não há nada de "extraordinário" em vencer. Isto porque a vitória é conquistada devido ao extremo cuidado que devemos ter em evitar o menor deslize. Antes de vencer é preciso criar as condições necessárias para isso. Não se pode ignorar o que podemos fazer e nem até onde podemos ir.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Retrospectiva 29/08/2007 à 29/08/2008

quando comecei tudo isso tinha uma intenção:

"a ideia de tudo isso é aprender, é conhecer mais sobre a vida."

queria me conhecer melhor, queria entender o mundo. queria achar explicação para tudo o que eu sentia. durante este ano, muita coisa aconteceu. sorri, chorei, brinquei, fiquei sério... diversas sensações, vários sentimentos... algumas respostas, outras por vir, algumas sem explicação. durante este pequeno intervalo de tempo aprendi muita coisa... e como penso: sempre é bom tirar lições do que a vida lhe oferece. eu consegui. com certeza, uma das melhores lições que tive foi numa viagem a São Raimundo Nonato. como ela foi importante pra mim!!! como ela me fez pensar na vida... como ela mudou o modo como eu percebia o mundo. era como se tivesse descoberto o caminho para o meu coração. assim, reencontrei pessoas que estavam lá: Denise, Renata, Vanessa... muitas pessoas mesmo!!! e como isso foi importante! mas quem poderia imaginar! o mundo surpreende... pouco tempo depois... Vanessa se vai... é difícil aceitar. mas é da vida acostumar. e depois de 5 anos, encerra-se um ciclo de vida: termino a faculdade. e deixo a mensagem final da minha turma:

"Diferentes. Assim queremos continuar e não deixar que a igualdade nos descaracterize. Porque, seja como for, nós podemos escolher como lidar com as diferenças existentes. É preciso apenas respeitar."

em êxtase agradeci a vida:

"obrigado Deus.... obrigado família... obrigado amigos. não se pode ser feliz sozinho..."

aconteceu tanta coisa...
entendi que sou o filho do meio e isso me gerou algumas atribuições, que de uma certa forma explicam o que me tornei. celebrei a amizade. passei a ver o mundo por novos ângulos. acho que me coloquei à prova. Joaquim me ajudou e muito. percebi que ainda cometo os mesmos erros. e que por mais que eu os enxergue ainda não consegui vencê-los. ainda procuro esta resposta.

"percebi que muito do que sou hoje não foi planejado por mim. e isso que eu insisto em chamar de Acaso não é outra coisa a não ser a manifestação dos planos Dele. bastante agradecido pelo que sou, tenho que confessar: eu quero mais."

eu fiz planos.
entendi que pra cada elogio que a gente recebe existe uma responsabilidade...
conheci Eldinha.
e tive a certeza que eu cresci durante este ano.
e sobre a idéia inicial? com certeza eu aprendi.
passei a viver mais a vida real.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Hoje faz 1 mês que Eldinha apareceu...

Em homenagem...

SEM MANDAMENTOS (Oswaldo Montenegro)
Hoje eu quero a rua cheia de sorrisos francos
De rostos serenos, de palavras soltas
Eu quero a rua toda parecendo louca
Com gente gritando e se abraçando ao sol
Hoje eu quero ver a bola da criança livre
Quero ver os sonhos todos nas janelas
Quero ver vocês andando por aí
Hoje eu vou pedir desculpas pelo que eu não disse
Eu até desculpo o que você falou
Eu quero ver meu coração no seu sorriso
E no olho da tarde a primeira luz
Hoje eu quero que os boêmios gritem bem mais alto
Eu quero um carnaval no engarrafamento
E que dez mil estrelas vão riscando o céu
Buscando a sua casa no amanhecer
Hoje eu vou fazer barulho pela madrugada
Rasgar a noite escura como um lampião
Eu vou fazer seresta na sua calçada
Eu vou fazer misérias no seu coração
Hoje eu quero que os poetas dancem pela rua
Pra escrever a música sem pretensão
Eu quero que as buzinas toquem flauta-doce
E que triunfe a força da imaginação.

sábado, 23 de agosto de 2008

cantar a vida...

"dança, dança, dança pra cantar o sol
todo amor que emanar,
pra cantar o sol...

dança, dança, dança pra cantar o sol
todo amor que emanar,
pra cantar o sol"


e o coração radiante de alegria!!!!!!!!!!!!!!!
pra cantar a vida

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

o cara queria dizer como alcançar o sucesso...

um cidadão chamado Nizan Guanaes foi escolhido como paraninfo de uma turma de formandos em Administração de Empresas, na Bahia.

"Dizem que conselho só se dá a quem pede. E, se vocês me convidaram para paraninfo, estou tentado a acreditar que tenho sua licença para dar alguns. Portanto, apesar da minha pouca autoridade para dar conselhos a quem quer que seja, aqui vão alguns, que julgo valiosos.
Não paute sua vida, nem sua carreira, pelo dinheiro. Ame seu ofício com todo o coração. Persiga fazer o melhor. Seja fascinado pelo realizar, que o dinheiro virá como conseqüência.
Quem pensa só em dinheiro não consegue sequer ser nem um grande bandido, nem um grande canalha. Napoleão não invadiu a Europa por dinheiro. Hitler não matou 6 milhões de judeus por dinheiro. Michelangelo não passou 16 anos pintando a capela sistina por dinheiro. E, geralmente, os que só pensam nele não o ganham. Porque são incapazes de sonhar. E tudo que fica pronto na vida foi construído antes, na alma. A propósito disso, lembro-me de uma passagem extraordinária, que descreve o diálogo entre uma freira americana cuidando de leprosos no pacífico e um milionário texano. O milionário, vendo-a tratar daqueles leprosos, disse:
– Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo.
E ela responde:
– Eu também não, meu filho.
Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza, muito pelo contrário. Digo apenas que pensar e realizar, tem trazido mais fortuna do que pensar em fortuna.

Meu segundo conselho:
Pense no seu país. Porque, principalmente hoje, pensar em todos é a melhor maneira de pensar em si. Afinal é difícil viver numa nação onde a maioria morre de fome e a minoria morre de medo. O caos político gera uma queda de padrão de vida generalizada. Os pobres vivem como bichos e uma elite brega, sem cultura e sem refinamento, não chega a viver como homem. Roubam, mas vivem uma vida digna de Odorico Paraguassu.

Meu terceiro conselho vem diretamente da bíblia:
“Seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito” é exatamente isso que está escrito na carta de Laudiceia:
Seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito:
É preferível o erro à omissão. O fracasso, ao tédio. O escândalo, ao vazio. Porque já vi grandes livros e filmes sobre a tristeza, a tragédia, o fracasso. Mas ninguém narra o ócio, a acomodação, o não fazer, o remanso. Colabore com seu biógrafo. Faça, erre, tente, falhe, lute. Mas, por favor, não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido.
Tendo consciência de que, cada homem foi feito para fazer história. Que todo homem é um milagre e traz em si uma evolução. Que é mais do que sexo ou dinheiro. Você foi criado para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, e, caminhar sempre com um saco de interrogações na mão e uma caixa de possibilidades na outra.
Não use “rider”, não dê férias a seus pés. Não se sente e passe a ser analista da vida alheia, espectador do mundo, comentarista do cotidiano, dessas pessoas que vivem a dizer: eu não disse! Eu sabia!
Toda família tem um tio batalhador e bem de vida. E, durante o almoço de domingo, tem que agüentar aquele outro tio muito inteligente e fracassado contar tudo que ele faria, se fizesse alguma coisa.
Chega dos poetas não publicados. Empresários de mesa de bar. Pessoas que fazem coisas fantásticas toda sexta de noite, todo sábado e domingo, mas que na segunda não sabem concretizar o que falam.
Porque não sabem ansiar, não sabem perder a pose, porque não sabem recomeçar. Porque não sabem trabalhar. Eu digo: trabalhem, trabalhem, trabalhem. De 8 às 12, de 12 as 8 e mais se for preciso.
Trabalho não mata. Ocupa o tempo. Evita o ócio, que é a morada do demônio, e constrói prodígios.
O Brasil, este país de malandros e espertos, da vantagem em tudo, tem muito que aprender com aqueles trouxas dos japoneses. Porque aqueles trouxas japoneses que trabalham de sol a sol construíram, em menos de 50 anos, a 2ª maior megapotência do planeta, enquanto nós, os espertos, construímos uma das maiores impotências do trabalho.
Trabalhe! Muitos de seus colegas dirão que você está perdendo sua vida, porque você vai trabalhar enquanto eles veraneiam.
Porque você vai trabalhar, enquanto eles vão ao mesmo bar da semana anterior, conversar as mesmas conversas, mas o tempo, que é mesmo o senhor da razão, vai bendizer o fruto do seu esforço, e só o trabalho lhe leva a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão.
E isso se chama sucesso."

terça-feira, 19 de agosto de 2008

sublime

sublime (adj2g). 1. Que atingiu altíssimo grau na escala dos valores morais, etc.; quase perfeito. 2. Cujos méritos transcendem o normal. 3. Magnífico; grandioso.

admiração (sf). 1. sentimento de deleite, enlevo, respeito, etc., ante o que se julga nobre, belo ou digno de amor; veneração. 2. Espanto, assombro, surpresa.

queria entender bem aquele gesto sublime e tentar descrever aquilo que senti...
ainda não encontrei as palavras, mas já sei o que elas significam.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

hoje as músicas de renato russo reapareceram para mim...

"(...) Tudo passa, tudo passará...
E nossa estória não estará pelo avesso
Assim, sem final feliz.
Teremos coisas bonitas pra contar.
E até lá, vamos viver
Temos muito ainda por fazer
Não olhe pra trás
Apenas começamos.
O mundo começa agora
Apenas começamos."

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

agosto 2008

nesses últimos 2 anos, o mês de agosto andou turbulento, dramático. perdas, brigas, confusões e muita tristeza acompanharam esse mês. e tudo acontecia geralmente por esses dias. esse ano parecia que ia ser diferente, mas ontem um susto... me veio logo aquele receio... por que será que está acontecendo? sempre na mesma época? não importava o motivo: as brigas, as confusões e a tristeza sempre apareciam. pois como disse, ontem tive um susto. nada aconteceu de diferente, mas quase uma grande confusão acontecia. eles olhavam pra mim. esperavam que eu dissesse algo, como se esperassem que eu tomasse partido em favor de alguém. eu senti medo. medo de que mais uma vez tudo aquilo despertasse. olhei, parei, pensei. fiquei calado. fiquei em cima do muro. não queria toda aquela responsabilidade pra mim de novo. fui para o meu quarto e esperei que tudo passasse. e o silêncio predominou pelo resto daquela noite. hoje, tudo parecia normal. todos seguiam a sua rotina. tudo normal. hoje é aniversário da minha irmã mais nova. então, hora do almoço. todos cantaram parabéns... todos começavam a se servir. quando, de repente, explode. começava uma discussão, talvez não tomasse grandes proporções, talvez sim. quem saberia? mais uma vez eles olhavam para mim, esperavam que eu falasse algo. deixei claro a angústia que eu estava sentido naquele momento. a discussão continuava. os olhos deles pareciam querer aquilo. eles esperavam que eu falasse. e dessa vez eu falei:
- olha só, nesses 2 anos sempre teve uma grande confusão... e a pobre da L. não pode comemorar o aniversário dela direito. acho que esse ano ela vai conseguir. acho que esse ano ela merece.
foi como se nada mais tivesse acontecido. o início de briga acabou. e todos se serviram. almoçaram... continuou-se a rotina. o clima tenso foi desfeito. mesmo assim estava preocupado. fiquei contido o resto do meio-dia (horário do almoço). todos saíram. e eu fiquei em casa estudando. o dia não terminou ainda, mas acho que vai terminar bem.
quanto a minha irmã, com certeza o aniversário dela foi melhor que os anteriores, mas num dá pra dizer que foi bom quando se passa manhã e tarde assistindo aula para vestibular, né?

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Giiiiiiiiiiil, Feliz Aniversário

estava prestes a viajar quando descobri que a gil ia embora. ela tava fazendo tudo na surdina. descobri por acaso. pedi para ela esperar a minha volta para que eu pudesse me despedir dela. infelizmente não deu tempo. e ela foi. eu já sabia que ela ia partir, só num sabia a data. mas posso lhes afirmar: tudo o que eu queria ter dito antes que ela se fosse foi dito. talvez se ela tivesse me esperado eu só ia chorar, nem ia conseguir dizer nada, sei lá. fez bem ela! foi atrás da felicidade. fez muito bem ela. já faz quase 5 meses... pois é, a gente conversa através do msn, orkut... e ela sempre me disse estar muito feliz. hoje é aniversário dela. depois de tanto tempo, liguei pra ela. tive a certeza: ela realmente estava feliz!!! como foi bom ouvi aquela voz!!! tão normal como sempre foi nosso diálogo... nem parecia que ela estava tão longe... promessas de um reencontro foram feitas (espero, eu, que não demore). e aquelas lembranças suaves, gostosas da gente quando criança, adolescentes, jovens, adultos (nós? acho que não. temos corações de criança)... e o desejo de um abraço forte. eita saudade!!! pensei que ela estava longe, mas foi aí que me enganei. ela nunca foi embora. então me dei um abraço que acabou com toda aquela distância imaginada. ela estava ali o tempo todo: no meu coração.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

hipoglicemia

o dia mal havia começado!!! e uma hora depois eu lembro bem...
meus lábios estavam meio ressecados e aquela sede que não passa. posso dizer que estava exausto... talvez tenha forçado demais!!! eu percebi isso... quando veio aparecendo aquela apatia, aquele fazer por fazer... minhas mãos ficaram frias e minha vista ia embaçando... aos poucos escurecendo... ficou turva, mas eu ainda falava: tá escurecendo... já falava com dificuldade... me assustou ver tudo escurecendo... e minha vista cansada, uma visão turva do que estava em volta...
pálido, eu voltei. e vi novamente, dessa vez, pessoas. todas ao meu redor. tomava um copo com água e açúcar... aos poucos tudo foi voltando ao normal. a dor de cabeça foi passando, já começava até a querer me levantar... aos poucos fui recuperando os sentidos, mas sem querer acreditar...
a certeza só veio mesmo quando depois de alguns minutos eu olhei onde estava e vi que não era o lugar onde eu havia fechado meus olhos pela última vez!!!
falta de açúcar no sangue... mamãe disse ser fraqueza... eu dizia que era o sedentarismo... outros disseram pra eu tomar café antes...
ontem o médico disse deve ter sido um crise de hipoglicemia. é foi! rsrsrs...
hipoglicemia é o termo médico que refere-se ao estado patológico produzido pela quantidade de açúcar (glicose) no sangue menor que a normal.

sábado, 2 de agosto de 2008

dia 02/08/2008 eu voltei a planejar algo

hoje eu poderia estar em tantos lugares cheios de gente que iria me sentir sozinho. e se ia ser assim, resolvi fazer isso. às vezes é bom parar e pensar um pouco. pensei, pensei... é difícil caminhar sem saber para onde. percebi que caminhei sem rumo por muitas vezes. isso mesmo! sem rumo. eu que pensei que sempre estava no caminho certo (que ironia!!!). foi surpreendente pra mim. sempre pensei que tinha minha vida sobre controle até chegar aqui. descobri que de todos os meus planos foram poucos àqueles que eu dediquei atenção e empenho. difícil acreditar, mas é a mais pura verdade. eu olhei e vi que tudo aconteceu meio que ao acaso. tá certo que eu nunca estive totalmente perdido, mas bastante interessante foi o rumo que minha vida tomou.
lembro que uma das primeiras coisas que planejei pra mim, ainda criança, foi ser jogador de futebol. não sabia como, mas queria ser. nunca fui um bom jogador. já estava com com uns 11 anos e, de repente aconteceu. um jogo em que eu fiz uma única defesa, no último minuto, e sem querer. meu time ganhou. outros jogos aconteceriam. e dessa vez já não era como antes. eu havia me preparado. e eu melhorei bastante.e me tornei um bom jogador. 4 anos depois e de todos os jogos (em competições) só havia perdido 3. mas aí ano 2000... muita coisa mudou. e o futebol aos poucos deixou de fazer parte dos meus planos...
mas o que quero dizer é que fiz muitos planos, uns deram certo, outros não. percebi que quase todos os meus planos eu deixei ao acaso, talvez por isso muitas pessoas tenham feito planos para mim. alguns eu quis (rsrsrs...), outros não. e quando olho para tudo isso percebo que não tenho tanto controle sobre o que faço da minha vida quanto pensava. e ao ver tudo isso me alegrei. Deus foi bastante generoso comigo... percebi que muito do que sou hoje não foi planejado por mim. e isso que eu insisto em chamar de Acaso não é outra coisa a não ser a manifestação dos planos Dele. bastante agradecido pelo que sou, tenho que confessar: eu quero mais. e isso me fez mais contente ainda. essa condição que temos de nunca estarmos satisfeitos com aquilo que somos e sempre querer melhorar... isso é simplesmente fantástico!!!
e mais uma vez: olhos fixos no horizonte, deixei aquela visão chegar em minha retina como se fosse um filme que começa pelo fim e termina pelo começo. eu fiz planos, eu tracei metas. abri um sorriso no rosto, pedi a proteção de Deus e arregacei as mangas...

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

"Não nos achemos tão grandes a ponto de ver os outros menores do que a gente." (provérbio chinês)

terça-feira, 29 de julho de 2008

sem resposta

ele não queria magoar ninguém, mas magoou. ele não queria enganar ninguém, mas enganou. e para todos aqueles que enganava e causava dor tinha sempre a mesma resposta: foi sem querer. desculpas dadas, mas o fato era que o dano já estava causado e só o tempo amigo poderia aliviar a dor. o engraçado é que ele dizia sempre ter a melhor das intenções, ele sempre saia na história de bom moço. mas sabe qual era a verdade? ele não queria magoar ninguém. ele não queria enganar ninguém. o problema é que todo mal que ele causou, realmente, havia sido sem querer. e era isso que o atormentava. se ele havia tomado tanto cuidado, se ele teve tanta cautela, por que mesmo assim ele ainda causou tanto sofrimento? ele não entendia. ele procurava respostas e não achava. e a cada dia aquela culpa que ele sentia tornava-se ainda maior. e era aí que ele fazia tudo outra vez. os mesmos erros, as mesmas desculpas... e a vida dele vai se repetindo. e ele?
ele nunca entendeu.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

a filha do meio

tava eu um dia lá em casa, quando ouvi aquela conversa:
- Seria bom se meus pais ligassem um pouquinho mais pra mim, pra saber como eu estou. Eu ia gostar.
ela viu, sabe-se lá onde, uma conversa de que a ordem de nascimento dos filhos pode influenciar o comportamento deles. Pois que seja! Resolvi embarcar nessa viagem… vou esquecer do mais velho e do mais novo… vou olhar apenas para você: a filha do meio (de acordo com a tal teoria).
Pensei… faz muito sentido o que você me disse. Mesmo sem querer os pais tendem a estabelecer diferentes papéis para os filhos. para o mais velho: responsabilidade e liderança; o mais novo: é o filhinho da mamãe, todo mimado. mas onde é que você entra nesta conversa? onde fica a filha do meio? imprensada entre o mais velho (que ajuda aos pais por ser o mais velho – é a tal da responsabilidade) e entre o mais novo (o xodó da casa). pois é… a filha do meio fica aí, perdida, já que não se tem um papel bem estabelecido para ela. ora tem que ajudar o mais velho nas tarefas (porque é mais velha que o caçula) ora fica do lado do mais novo (pois é mais nova que o mais velho mesmo.. rsrsrsrs).


Responsabilidades e mimos… isso deve confundir mesmo!!!! uma hora você é responsável, outra você pode tudo. de acordo com a tal teoria, a filha do meio tende a ser mais indecisa e ter baixo nível de auto-estima. os especialistas no assunto declaram que há uma recorrência de casos em que o irmão do meio é o mais perdido. isto porque ele não é nem a forte representação do orgulho da casa (no caso do mais velho) e nem a frágil criatura a ser protegida (no caso do caçula). ele termina se colocando num limbo, num conjunto de incertezas e frustrações, carente da atenção devida.

mas o fato de estar bem no meio a coloca numa posição de mediadora, ajudando a alcançar uma solução para os conflitos entre o mais velho e o mais novo. pode ser que aí esteja a razão de você ter dito que o filho do meio adquire mais responsabilidade. Ufa!!!! finalmente algo positivo em ser o filho do meio (opinião minha)… se bem que nessa teoria aí não encontrei nada disso. diz apenas que os filhos do meio têm explosões de raiva para chamar a atenção, tendem a mudar o visual para procurar uma identidade própria, tentam fazer algo diferente dos irmãos... o que me parece não ser o seu caso.

mas uma coisa que me chamou atenção é o fato que um dia você foi a mais nova. e isso me chamou a atenção mesmo!!! deve ser chato perder o trono. é fato que nunca teve a exclusividade dos pais já que já existia o irmão mais velho, mas deixar de ser o mais novo deve ser ruim. é possível cair num sentimento de solidão difícil de contornar. e enquanto os mais velhos nunca deixam de ser mais velhos, os do meio têm de abdicar de certos privilégios e entrar definitivamente na terra de ninguém. eu também sou o filho do meio... e talvez aqui esteja as nossas diferenciações em relação a esta teoria. segundo os estudiosos, a posição de irmão do meio é talvez a que está mais condicionada pelo fator sexo. um irmão do meio que seja o único homem ou a única mulher terá a sua vida mais facilitada, pois o seu papel estará bem definido e a sua visibilidade longe de ser ameaçada. é o meu caso: irmã mais velha e irmã mais nova. já no seu caso: irmão mais velho e irmã mais nova. o seu esforço de afirmação seria bem maior e a conquista de um lugar demarcado na família um objetivo muito mais difícil de alcançar. Alguns conseguem-no. Outros ficarão para sempre a sentir-se apagados no meio da prole.

Olhe! a verdade é que tudo faz muito sentido, mas existe muita coisa que pode interferir. quero dizer tem tanta coisa que pode interferir, que seria impossível se estabelecer uma regra geral. pode até explicar alguns sentimentos que te assolam, mas não é o suficiente para aceitá-los e, principalmente, conformar-se com eles.

Por fim, segundo Nise Britto, uma estudiosa do assunto, “O filho do meio deveria ser o filho emocionalmente mais saudável exatamente porque foi criado com menos ansiedade, com mais experiência e mais acertos (...) os pais podem se distanciar um pouco do segundo filho e até ser um pouco negligentes em suas funções. E, por não serem tão vigiados pelos pais, os "segundinhos" acabam se tornando mais sociáveis, comunicativos, aventureiros, não gostam de seguir as convenções e admitem o erro com mais facilidade. Também são mais livres, idealistas, sonhadores. Por isso, podem ser taxados de rebeldes. E, quando chega o caçula, o segundo filho se torna o filho do meio, recebendo ainda menos atenção dos pais. O filho do meio no fundo se sente um pouco abandonado, como se suas necessidades não fossem tão importantes quanto às dos irmãos. Isso pode desenvolver nele uma atitude de independência desafiadora, e um desapego em relação às normas, às relações afetivas e familiares".

Essa teoria apresenta muitas variáveis... você pode ir pra onde quiser!!!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

sobre Batman Dark Night (dando uma de crítico de cinema...hehehehe)

acabei de assistir Batman Dark Night. assim, não sou nem um crítico de cinema, mas o que fizeram nesse filme foi brincadeira. simplesmente um dos melhores filmes que já tive a oportunidade de assistir. e os atores??? ah! os atores deram um show incrível.... o melhor coringa que já vi, o melhor batman, e o surgimento do Duas caras (fica até difícil de acreditar... a gente torcia para que ele nâo se deixasse corromper)...
mas a luta travada entre o Batman e o coringa!!! sensacional!!! sensacional!!!
eles se complementam... um depende do outro... é aquela velha história posta em prova... o mal só existe porque há o bem... e onde é possível saber onde quem irá vencer esta guerra?
a resposta está na espetacular cena dos barcos onde vilões e cidadãos(em barcos diferentes) dão a resposta... tudo depende do bom senso das pessoas... é preciso ter esperança... é preciso acreditar em alguma coisa... é preciso ter fé....
o filme envolve uma série de comportamentos paradoxais... egoísmo x sacrifício, a loucura x sanidade, a ordem x caos.... a medida que o filme se desenvolve aumenta o confronto entre a ordem e o caos.. até mesmo os heróis são postos em cheque... qual é o limite? até onde podemos ir? o filme nos dá uma resposta maquiavélica para o bem e para o mal... e os fins justificam os meios? será mesmo que a verdade, às vezes, não é o bastante? foi preciso escolher as armas...
a escolha foi uma mentira, um sacrifício em prol de um bem maior...
o filme consegue distorcer a nossa conduta moral... ela põe em cheque: verdade ou mentira? o que é certo? mais interessante ainda é que o filme consegue justificar a conduta de cada personagem... é fácil perceber tudo o que está acontecendo.... é fácil se envolver na atmosfera do filme... é difícil não se encantar com tal direção, tal obra...
e com certeza posso dizer, de todos os filmes de super heróis que já pude ver, nenhum foi tão bem retratado nas telas do cinema como Batman Dark Night... se bem que como o próprio homem-morcego afirmou não ser um herói, mas ser o que Gotham precisa....
Maquiavel estaria orgulhoso! pois não são os meios, são os fins.
Um filme maravilhoso!

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Viva a amizade!!!!

acho que não é porque me divirto quando estou com eles, nem porque eles sempre vão me ajudar quando precisar. também não é porque eles me corrigem quando estou errado e me apoiam quando estou certo. não é porque eles me dão coragem nem porque eles me dão força. menos ainda porque eles tornam a vida uma bagagem mais leve, mais fácil de se carregar. talvez seja porque eles não conseguem rir das piadas que conto, mas se acabam de dar risadas da minha cara (eu não conto piadas!). pode ser também por causa das caronas, dos objetos emprestados, das colas em dias de prova, das contas de bar "rachadas". acho que pode ser simplesmente a convivência, mas aí lembro que existem de alguns que estão tão longe... vai ver que é porque a gente sente falta deles quando não estão por perto e nem se sabe quando vão estar... sei lá! pode ser tanta coisa como pode não ser nada disso. não sei explicar. é uma daquelas coisas que a gente apenas sente...

tanto tempo depois...

franzino, respirando com dificuldade, talvez não demorasse mais que alguns dias para ir (ida que significasse a libertação de todo aquele sofrimento) aquele corpo totalmente entregue, que já não funcionava mais. uma imagem impressionante! aquele tubo enfiado na sua garganta era assustador. depois do que vi não queria estar no seu lugar. eu não.
todo mundo sabe o risco, todo mundo sabe como acontece. e o que falta, então? por que será que tantas pessoas ainda são contaminadas? AIDS (Síndrome da Imuno Deficiência Adquirida - SIDA) não tem cura. todo mundo sabe disso, mas todo mundo teima. a informação está aí pra todos. não se admite mais alguém dizer que não sabe como se pega AIDS.
talvez o que falte seja uma educação sentimental diferente desta posta. talvez as pessoas tomassem mais consciência se vissem o que eu vi: uma pessoa com HIV em seu estado terminal. já faz algum tempo... com certeza ele já se foi. posso dizer que eu tive medo. e como eu sabia exatamente o que era preciso para evitar aquilo, eu disse não... foi só nisso que eu pensei. não tive vergonha, nem dúvida. não. e sai. podia ser que desse tudo certo, mas podia ser que não.
ainda lembro daquelas curvas, mas a lembrança mais forte que ficou foi a daquele rapaz desejando a morte porque viver já era demais para ele.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

procura-se

um dia eu encontrei uma pessoa... quando eu a vi... ah! quando eu a vi - foi aquele instante mágico! eu fiquei olhando para ela que não me viu... pois é, ela não me viu. não satisfeito cheguei mais perto e comecei a encarar aqueles olhos (que curiosamente desviavam dos meus)... mas eu persisti... cheguei mais perto ainda e a chamei... ela não me ouviu. isso me pertubava cada vez mais e me deixava ainda mais confuso. Será que eu estava invisível? será que eu tinha falado baixo? ou será que ela realmente não me viu? eu acreditei naquilo que eu queria acreditar. e então, fiz o que achava certo: pulei, gritei, esperniei, clamei por ela. dessa vez não tinha jeito. finalmente ela olhou pra mim, deu um sorriso meio sem graça e saiu. não disse nada, simplesmente ela se foi... não entendi o que havia feito de errado......

outro dia encontrei uma nova pessoa... mais uma vez senti o coração sair pela boca... dessa vez, tomei mais cuidado. não fiz nada de espetacular. fui até ela, peguei em sua mão e a chamei para conversar... e num foi que ela gostou da conversa... tá certo que eu gaguejava um bocado, havia aqueles minutos de silêncio intermináveis, mas a conversa foi boa... voltei feliz para casa... e nos encontramos outras vezes... foi bacana!!! mas o tempo passou... ela também... a vida segue....

e assim eu vou... conhecendo novas pessoas, reencontrando outras, descobrindo algumas "invisíveis"... até que um dia eu encontre alguém... sem pressa nenhuma, mas sempre procurando... ah! esse alguém que não chega!!!!

quarta-feira, 16 de julho de 2008

vendo o mundo

é possível ver o mundo de várias maneiras... na maioria das vezes a gente insiste em procurar um ângulo mais estreito... o mundo é muito grande, nem todo mundo consegue perceber isso... insistir em olhar para o próprio nariz é sempre mais fácil... mas é possível exercitar, basta apenas você começar a olhar para os lados... olhe bem quem está do seu lado... olhe bem quem quer ficar do seu lado... pare de olhar para o próprio nariz! pare de olhar para o horizonte! você só vai cansar a vista!!! como você quer enxergar o horizonte se não enxerga o que está tão perto de você???? é isso! comece a treinar! olhe para o lado e veja quem sempre está ao seu lado... olhe para o lado! quem sabe não seja melhor olhar para o horizonte com alguém junto a você? quem sabe? imagino que você não deve ter visto o mundo desse maneira? pois, veja! mude seu ângulo visual e depois me diga.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

cada escolha é um dilema

interessante o rumo que a vida toma.... tudo muda o tempo todo... a vida surpreende a gente em cada coisa... acho que ano passado, mais ou menos por essa data, andava meio que perdido, procurando um caminho.... o tempo passou... e o que me desorientava antes já não me causa o mesmo efeito... percebi que finalmente passei por mais uma sala... o que me dói é perceber que ainda existem pessoas caminhando em círculos, fazendo disso o seu mundo, que vai ficando tão pequeno que antes era tão atraente para mim já não me é mais....´cada escolha é um dilema... e nem tudo é como você quer...

Nem tudo é como você quer
Nem tudo pode ser perfeito
Pode ser fácil se você
Ver o mundo de outro jeito...
Se o que é errado ficou certo
As coisas são como elas são
Sua inteligência ficou cega
De tanta informação...
Se não faz sentido
Discorde comigo
Não é nada demais
São águas passadas
Escolha uma estrada
E não olhe
Não olhe prá trás...
(Capital Inicial)

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Responsabilidades

o começo de uma derrota está em ter certeza de que você vai conseguir vencer... a dúvida é amiga da razão. às vezes é preciso desconfiar daquilo que você vê... os sentidos nos enganam... às vezes aquilo que a gente ouve não é a verdade... tudo em excesso é prejudicial, até mesmo uma super auto-confiança... é preciso, realmente, ter dúvidas... a certeza gera o comodismo... e é muito fácil se acomodar... é a coisa mais fácil que podemos fazer... basta apenas aceitar aquilo que a vida nos oferece... é preciso duvidar daquilo que se vê, daquilo que se ouve... é preciso perceber que nada é fácil demais e nem difícil demais... é preciso mesmo perceber que um elogio gera sempre uma responsabilidade... e é difícil assumir responsabilidades, mas é preciso...

sábado, 14 de junho de 2008

seja um copo cheio, um copo vazio

acho que é fácil perceber que tudo tem seus limites, suas medidas... às vezes estamos muitos felizes, radiantes... já outras tristes, cabisbaixos... a comparação é tola, mas serve... quando o assunto é ser feliz seja um copo cheio! e quando o copo estiver vazio, procure algo que possa completá-lo...(tradução: amigos)...
é assim.... seja um copo cheio, seja um copo vazio... dê suas medidas...
extravase quando for preciso, e quando você achar que o copo está cheio demais, derrame o que não lhe convém...

quinta-feira, 22 de maio de 2008

um tanto triste

se perfeição existe? acho que não. a gente procura mas nunca encontra. o que é pra mim, pode não ser pra vc... relatividade. a vida é relativa. nada é absoluto. tudo possui sempre dois lados... até mais. a verdade é que sempre queremos ver o que há de bom nas pessoas, mas como é difícil enxergar o defeito... principalmente nas pessoas de quem você gosta. apenas uma palavra resume todo esse sentimento: decepção. na maioria das vezes, as pessoas nos decepcionam. apesar disso, prefiro guardar o que elas possuem de bom, pois acredito, também, que as pessoas nos surpreendem (e digo positivamente)... e sempre será isso que vou esperar delas... que elas me surpreendam... é tão bom!!! mas também sei que aquela decepção sempre vai estar marcada... por mais que eu queira negar... mas de quem será a culpa? não sei... acho que é nossa mesmo!!! quem manda a gente idealizar pessoas.... é muito melhor viver, sentir a vida real.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

se fosse só sentir saudade...

a cada dia que passa mais eu tenho a certeza de que tudo tem um sentido... a história é escrita em linhas tortas... o tempo às vezes dificulta, mas é amigo... tudo sempre acontece na hora certa! e o que parecia não ter mais jeito tem solução... sorria para a vida, pois ela saberá te recompensar. hoje faz 1 mês... o céu passou a brilhar mais do que o de costume...
e fica a saudade, porque é da vida...
e fica a certeza de que tudo tem um sentido...
qual será o meu? qual será o seu?
vamos procurar!!!

domingo, 2 de março de 2008

A NOVA CARA DO DIREITO

simplesmente emocionante o discurso da minha grande amiga Suéllen em nossa colação de grau... palavras me faltam na hora de comentar a beleza e a raridade das palavras proferidas por ela em sua oração. na verdade vos digo, ninguém melhor que ela para falar em nome da nossa turma... diferente, completamente novo, emocionante, sem formalismo, onde mais vale o sentimento do que simples palavras codificadas... uma nova cara, uma nova justiça.


"Excelentíssimo Diretor Presidente do Centro de Ensino Unificado de Teresina – CEUT, professor Honório Bona; Na pessoa de quem cumprimento os demais componentes da mesa de honra; Pais, Familiares, Amigos e Formandos.
Boa Noite!
Hoje é um dia muito especial para cada um de nós, formandos, e também para nossos pais. Dia este que jamais será esquecido. Tenho certeza que dos maravilhosos momentos que passamos juntos durante esses cinco anos, e que não foram poucos, esse está sendo o melhor de todos eles, pois estamos mais uma vez unidos, e agora para concretizar o nosso sonho e recebermos a recompensa pelos cinco anos de dedicação aos estudos.
Aproveito a oportunidade para agradecer, em primeiro lugar, aos nossos pais, por tudo que fizeram e ainda fazem por nós, pelas palavras de apoio nos momentos difíceis, pelo amor incondicional, pela presença constante, pela torcida incomparável, pelo carinho, compreensão e paciência. Eles que não mediram esforços para nos proporcionar uma educação de qualidade e para nos oferecer o melhor de suas possibilidades. A vocês pais, o nosso muito obrigada!
Devo agradecer também aos nossos professores, verdadeiros mestres, que tudo fizeram para nos ensinar não só as matérias da faculdade, mas também os caminhos do sucesso, da verdade, da honestidade. Eles ajudaram a nos conscientizar da nossa responsabilidade perante a sociedade, preocuparam-se com nossa educação e nosso caráter. Algumas vezes interromperam suas aulas para nos dar exemplos de vida e nos ensinar como ser pessoas do bem. Então devo dizer que vocês cumpriram sua missão, pois hoje somos pessoas melhores e aprendemos com vocês a ser seres humanos mais éticos e honestos. Mestres, obrigada!
Agradeço também a toda a turma por terem feito essa caminhada alegre e satisfatória. Nós vencemos juntos e todos nós estamos de parabéns pela nossa conquista e pela turma maravilhosa que nos tornamos!
Nesse momento vou lhes falar como amiga e peço que me escutem com atenção!
A partir de agora somos oficialmente operadores do direito e devemos honrar a nossa profissão, agindo sempre com ética, justiça, humanismo e, principalmente, honestidade.
É vergonhoso para qualquer pessoa de bem assistir esse filme de terror em que alguns indivíduos tentam transformar o judiciário. As notícias de corrupção passaram a ser corriqueiras e nós, como cidadãos e, principalmente, como membros da classe jurídica, devemos combater energicamente esse tipo de situação.
Nós estudamos todos esses anos e fomos instruídos pelos nossos mestres para servir à sociedade, seguindo o caminho do bem e da justiça.
Nossa profissão não permite imperfeições, arranjos, desvios ou o tão famoso “jeitinho brasileiro”, pois estamos revestidos de uma imensa responsabilidade perante a sociedade e aqueles que incentivam ou facilitam a corrupção estão contribuindo para a degradação da nossa instituição.
Portanto, meus amigos, vamos escolher com cautela as atitudes que iremos tomar e o caminho que iremos percorrer, pois de acordo com eles a vida nos responderá e cada um de nós colherá aquilo que semeou. Jamais esqueçam disso!
Vamos fazer e ser diferentes. Agir para o bem comum de todos. Vamos orgulhar nossas famílias, amigos, até mesmo a sociedade e, dessa forma, sentiremos orgulho de nós mesmos e nos tornaremos pessoas grandes e respeitadas pelo que somos e não pelo que temos.
Não foi à toa que nos intitulamos “A Nova Cara do Direito”. Foi porque sabemos que somos capazes de mudar muitas coisas que estão erradas e fazer a nossa lei ser aplicada com mais ética, justiça e humanidade.
Hoje fico tranqüila, pois tenho a plena convicção de que aqui se encontram profissionais de alto gabarito, pessoas capacitadas, competentes, que tem compromisso com tudo o que fazem, enfim, que darão uma nova cara ao Direito e também à Justiça.
Eu poderia dizer com toda certeza que essa é a melhor turma de faculdade, a mais animada, a mais unida, mesmo com seus grupinhos de afinidade. Talvez a que mais agradou os professores, ou a que mais desagradou, principalmente nos dias em que a vontade de estarmos juntos era tanta que a conversa se tornava um obstáculo para as aulas.
Esse brilho e essa energia que a nossa turma possui foram criados pelos enormes tesouros que se encontram dentro dela. Vou começar citando algumas preciosidades:
David Júnior, Leonardo e Clidenor: são pessoas de imenso coração, aqueles que estão sempre dispostos a ajudar, que se preocupam com o próximo, são humanos por natureza, cada um deles tem luz própria que nos ilumina e apaixona;
Peças raras e até um pouco parecidas são Leylane e Leyliane e nesse grupo incluo nossos amigos Thiago e Joésia, eles são verdadeiros guerreiros, com instinto de justiça aguçado, aquele tipo de pessoa que quando quer pode mudar o mundo, ou pelo menos, alguma coisa que esteja fora de lugar;
Um pouco misteriosos, mas não menos importante, são nossos amigos Marcos Antonio, Carlos Eduardo e José Gomes, amigos leais, que com um jeito simples de ser conquistaram seu espaço na turma, sempre reivindicando o que acham certo;
Um diamante, pedra muito preciosa, eu diria que são nossas amigas Hérica, Milena, Denise, Natatscha , Ana Cristina e Stephane, uma mistura de doce e amargo, explico, a doçura está na amizade sincera, na cumplicidade, na alegria que elas irradiam, e o amargo porque são mulheres de fibra, lutadoras e vencedoras, capazes de ultrapassar qualquer obstáculo;
Meninos de ouro, esses são Fernando, Pedro Lima, Inocêncio, Rafael e Plínio, pessoas do bem, amigos pra toda hora, filhos de quem se podem orgulhar, meninos brincalhões, porém quando sérios demonstram a grandeza de suas almas;
Francisco Antônio, Alessandra, Francisco Wagner e Maria das Graças, esses são um poço de sabedoria, cada qual, a seu modo, nos ensinou a crescer e amadurecer, mostrando os caminhos tortuosos da vida e nos fazendo ser mais humanos e verdadeiros;
Sinônimo de brincadeira e alegria são nossos amigos Eduardo, Antônio Tapety, Pedro Damasceno e Ricardo Augusto, pessoas divertidas, imensamente agradáveis, estão sempre tirando brincadeira com alguém, sempre divertindo a turma e criando um clima gostoso de harmonia e descontração;
Mulheres irreverentes: essas são Adelle, Ornela, Sanmya, Andréia, Luciana e Clara Jane, sempre solícitas e interessadas, amigas prestativas, cada uma com suas qualidades e virtudes fez aumentar o brilho da nossa turma;
Eu não poderia deixar de falar do espírito grandioso que tem nossos amigos Hilton, Janaína, Harlem e Juliana, eles com sua humildade conquistaram a todos, são pessoas de caráter, sempre em busca do bem.
Como vocês podem ver, essa turma é realmente muito especial e preciosa e cada um de nós contribuiu para que ela assim se transformasse.
Por todos esses tesouros eu me apaixonei. Amo a minha turma de todo coração e por esse motivo decidi fazer uma homenagem a todos. Uma maneira de retribuir todo o carinho e toda a felicidade que eles me proporcionaram durante esses cinco anos.
Entrego a vocês, meus amigos, uma pequena lembrança para que estejamos sempre unidos em pensamento... É um símbolo do nosso curso, a estátua da deusa da justiça.
Peço a todos que coloquem esta estátua em seus locais de trabalho para que, nos momentos difíceis e também de alegria vocês se lembrem que não estão sozinhos, pois fazem parte de uma grande família, a turma “A NOVA CARA DO DIREITO”!
Obrigada e boa noite a todos!

muito obrigado

inexplicável o sentimento mais puro que existe.... (meu coração transborda de emoção.... jamais experimentei tamanha felicidade... e o fato de eu saber que trata-se apenas de um novo começo me deixa mais radiante ainda. SER FELIZ!!!! experimente essa sensação tão prazerosa e tão gostosa. aproveite a vida...) ... gratidão.
obrigado Deus.... obrigado família... obrigado amigos.
não se pode ser feliz sozinho, por isso convoco a todos pra essa tão prazerosa missão:
VAMOS SER FELIZES!!!!!

"quero ser feliz também, navegar nas águas do teu mar e desejar para tudo que vem flores brancas, paz e Iemanjá"

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

De repente as coisas começam a melhorar e a tendência é que continue assim...

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

recomeçando 2008

e começou 2008. e o que me parecia fácil já não é mais. se estava tranquilo já não estou mais. de repente, me bateu um medo. e o medo corrói a nossa alma, nos deixa fracos. agora mais que nunca vou precisar racionalizar meus sentimentos, pois medo e ansiedade é uma combinação um tanto perigosa.
"Eu vou é cantar pro sol
e vou desejar com fé
e vou enfeitar de flor
o mundo que eu puder"
recomeçando 2008.... tudo, tudo vai dar pé.....
tudo, tudo vai dar pé!!!!!

sábado, 5 de janeiro de 2008

rascunho de mensagem

Durante estes cinco anos ficou demonstrado o quanto as pessoas são diferentes. Algumas de nossas características são mais marcantes, outras nem tanto. Algumas são óbvias e visíveis, outras mais sutis. Algumas temporárias, outras menos. Algumas mudam várias vezes durante a vida, outras são mais estáveis. Algumas nós escolhemos, outras adquirimos. Não há no mundo ninguém que seja totalmente igual a outra pessoa, porém existem afinidades. Percebemos que grupos afins se formam e que alguns tornam-se maiores que outros. Mas o que chamou mesmo a nossa atenção foi a possibilidade destes grupos coexistirem em um mesmo espaço sem perder as suas características próprias. Somos e queremos ser diferentes, sem que isso implique discriminações negativas. Nossas diferenças, por maiores que sejam, estão em permanente interação. Diferentes. Assim queremos continuar e não deixar que a igualdade nos descaracterize. Porque, seja como for, nós podemos escolher como lidar com as diferenças existentes. É preciso apenas respeitar. E foi dessa diversidade, dessa integração que se formou um novo grupo com traços inéditos, jamais vistos: a nossa turma, a Nova Cara do Direito.