quarta-feira, 15 de outubro de 2008

qual a regra absoluta?

qual deve ser a minha regra absoluta? qual será a norma que não me permitirei quebrar jamais? qual a regra inviolável para mim? perguntas que, de repente, surgiram quando divaguei sem mesmo nem saber o porquê. existem pessoas que violam regras a todo momento. certamente, eu não sou uma delas. sou alguém, posso dizer, precavido ou prudente. gosto sempre de me certificar daquilo que me cerca. aí estão os pensamentos. (ah! os pensamentos.) mas até aí tudo normal.
é algo natural do homem a busca pela segurança, a busca pela estabilidade (que não significa, nem quer dizer algo estanque, inerte... mas uma relativa estabilidade... rsrsrs... disse tudo! mas devem ter entendido). quem nunca quis prever o futuro? mais simples e nem menos complicado, quem não tentou prever reações? criar situações? a necessidade de projetar e iniciar comportamentos cujos frutos são esperados a médio e a longo prazo: eu crio minha rede de segurança, minha área de escape, tomo medidas de cautela, eu tento prever um futuro. não é bom deixar que as coisas aconteçam aleatoriamente. se bem que, às vezes, é isso que eu faço.
mas o que quero falar é que essa dita "previsibilidade" condiciona de uma certa forma a minha conduta. diria mais, condiciona a conduta humana: a normalidade das coisas. foi aí que comecei a fazer meus exercícios de lógica. tirar minhas conclusões. viajar mesmo! a regra é a normalidade das coisas, é o comum. mas quando se chega aqui percebe-se o quanto é triste a monotonia, a normalidade; percebe-se o quanto se busca o desconhecido, a surpresa, o imprevisível. até eu, de vez em quando, tento surpreender, tento fugir dessa rotina. arrisco no desconhecido e me jogo sem pensar (porém, essa cautela e prudência são muito fortes em mim! rsrsrs).
pois, foi aqui que eu confirmei a regra: toda regra tem uma exceção. a regra é fazer exatamente aquilo que todos esperam de você. a exceção é a surpresa, é o imprevisível. eu gosto deste meu lado que supreende, mas sou bastante fiel a esse meu estilo previsível.
o que me encucou mesmo foi essa regra: toda regra tem uma exceção. porque até mesmo ela deve possuir uma exceção. (isso porque tenho ela como verdadeira). então, qual seria a regra absoluta, aquela que não poderia violar mesmo que eu quisesse? o que será que eu nunca vou fazer mesmo tendo muita vontade? ou que sempre eu vou fazer mesmo sabendo que isso me faz mal ou a alguém?
qual a regra que eu não quebrarei? qual será a minha regra absoluta?

2 comentários:

Marcelo Mascarenha disse...

Regra absoluta? Tenho uma: "Buscai primeiro o Reino de Deus e Sua Justiça. Todas as outras coisas virão por acréscimo." (Mt 6,33).
Essa é daquele tipo: na dúvida, não ultrapasse.

Maria disse...

Será que há uma regra assim? Mudam-se os tempos, as intenções, as prioridades, não as regras?

(...)