quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

e o ano termina com poesia e amor, muito amor...

"Deus sempre estará presente em ligações sinceras e de amor, onde cada um preserve a sua unicidade; associação significando liberdade especial geradora de todas as dádivas. Quando isto acontece, cumpre-se verdadeiramente e na íntegra a máxima: O que Deus uniu com amor, o homem não separa com o tempo, com a distância, nem com as normas."
Amar você
(Moacir Sader)

Gosto de amar você,
um amor além de o simples sentir...
Gosto de amar você
por ser um amor de ações,
todas para vê-la feliz constantemente,
por isso brinco tanto,
para que o seu sorriso nunca se finde.
Gosto de amar você
por ser um amor de atitudes,
todas para cuidar de você,
protegendo-a sempre de todos os males,
para que a felicidade jamais se afaste do seu coração.
Gosto de amar você,
por ter aprendido uma nova forma de amor,
não egoísta e sem paixão descontrolada,
tranqüilo, equilibrado, incondicional.
Agradeço por você ter chegado a mim,
de forma única,
sorrindo desde o primeiro instante,
sorriso belo, amigo, sincero,
que ainda persiste em meus olhos e coração,
proporcionando-me a aprendizagem dessa nova forma de vivenciar o amor.
Obrigado pelo abraço singular,
presença mágica, transformando-me em ser humano melhor.
Eu gosto de amar você,
demonstrado em cada novo comportamento,
desde ontem, em tempo remoto, e para sempre na eternidade,
e ainda neste momento ao escrever esta declaração poética.

Feliz 2009!!!

"E como será?
O vento vai dizer lento o que virá,
e se chover demais,
a gente vai saber, claro de um trovão,
se alguém depois sorrir em paz.
Só de encontrar... Ah!!!"

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

desencontro

não sei onde e nem como se conheceram. mas quando vi, percebi que era uma daquelas ocasiões que prometiam durar para sempre. entretanto, senti que faltava algo naquela união. eles eram felizes. e foram muito felizes. criaram laços indestrutíveis. mas havia uma falta que passou despercebida por todos. ou melhor, todos fizeram "vista grossa" para aquilo que parecia pouco e conformaram-se. infelizmente, eles também. só que as circunstâncias e o tempo mudaram. o que parecia pequeno foi crescendo ao longo dos anos. quando eles viram já era tarde. aquele pequeno vazio tinha crescido e um abismo havia surgido entre eles. contudo, os laços ainda os uniam. foi quando não aguentando mais a dor, ela o cortou. ele ficou desesperado. ela tentou manter a calma e mostrar força. o tempo passou, as circunstâncias mudaram. ele que tinha esperança a perdeu, recolheu o laço cortado e guardou-o no bolso. ela fugiu e tenta recomeçar em algum lugar. ele cansou e aceitou. ele olha para o bolso constantemente. ela olha para o céu. hoje ela demonstra a força que não tinha. hoje ele demonstra que poderia ter mudado. o tempo passou e as circunstâncias mudaram. cada um foi para um lado, cada qual com seu laço no bolso. quem sabe, um dia, eles possam finalmente se encontrar.

sábado, 27 de dezembro de 2008

a busca

eu havia esquecido algo em algum lugar. não sabia onde. sabia que me fazia falta. e, então, resolvi procurar. não sabia como. comecei a pensar, a refazer os meus passos. onde será que havia deixado o que tanto procurava? e comecei a busca. passaram-se dias e nada encontrei. mas não desistia e continuava. tentava me lembrar, mas a memória me falhava. não encontrava resposta. acontece que desde o Natal estava mais atento, com mais esperança. parecia que eu estava próximo de encontrar o bem perdido. ontem, o sono não veio. fiquei acordado até tarde. e enquanto assistia a TV, uma voz martelava em minha cabeça. e ela repetia incessantemente sempre a mesma coisa. desliguei a TV e fui dormir. hoje, acordei e pensei na voz que ouvi. finalmente, já sei por onde começar a busca.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

então é Natal...

eu tinha 4,5 anos quando descobrir quem era o "papai noel". cai da cama, justamente, na hora que o "papai noel" saia de mansinho, tomando todo cuidado para não fazer nenhum barulho. eu reconheci aqueles pés. olhei e sorri. só revelaria este segredo anos mais tarde. eu vi a verdade um pouco cedo. depois eu olhava para todas aquelas crianças, meus amigos, minha irmã mais nova: era incrível a fé que todos tinham no papai noel. era algo mágico. eu sei bem. mas desde aquele 25 de dezembro de 1989, eu sabia que a história não era bem aquela que todos imaginavam. outras revelações viriam mais tarde: papai noel é um símbolo do capitalismo, foi criado pela coca-cola... realmente, tudo me afastava do natal. mas eu ainda reparava muito nas outras crianças. e olhar para elas e na crença delas era mágico para mim. foi, então, que percebi que havia algo a mais no natal. era um dia diferente de todos os outros. respirava-se outros ares. e sem saber o porquê passei a acreditar em algo maior que o papai noel, algo mais fantástico ainda, algo que fazia tudo ficar diferente e trazia uma sensação de alegria e felicidade gratuita. falaram pra mim que Jesus, o filho de Deus, tinha nascido naquele dia. e era por isso que era uma data tão especial. era por isso que o clima era tão diferente das outras épocas do ano, que havia algo a mais no natal. eu não sabia quem era Ele, e o que sei ainda é pouco. acontece que acreditei. e hoje, por mais que eu me esqueça Dele pelos dias, sabe-se lá por que sempre tem algo que me faz parar e pensar nEle. e isso para mim é incrível e fabuloso!!!
um Feliz Natal a todos!!!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

expectativas desleais...

os culpados são os outros. a hipótese de que tenhamos alguma responsabilidade por qualquer situação embaraçosa ou complicada em nossas vidas sequer é considerada.

"- caramba, como ele pôde fazer isso?"
"eu não esperava que ele fosse capaz disso. foi uma grande decepção."


frases como essas são comuns. talvez, todos nós já pronunciamos algumas delas ou ao menos semelhantes. poderia ser uma coincidência universal, mas acho que não é. essa mania que se tem de olhar para os outros e criar (jogar para eles) nossas expectativas pode ser algo traiçoeiro. é bem possível que no final apareça a tal decepção. mas parece algo inevitável: esperar que os outros façam exatamente aquilo que faríamos em seu lugar.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

2006, 2007, 2008...

depois de tanta agonia...
confirma-se a verdade: o são paulino é um cínico.
eu já sabia!!!

domingo, 7 de dezembro de 2008

antes que a ansiedade termine de me consumir, veio na lembrança um trecho de uma música. olha só é de Chrystian & Ralf. rsrsrsrs.... eu hein!!! quem diria! rsrsrs...
mas o que vale é o sentimento, né Denise?

"E do jeito que tiver que ser, será
Só Deus muda as coisas de lugar
Nem tudo que se perde tem valor
Nem tudo que é bonito é amor
O que passou, passou, não voltará
E o que tiver que vir, virá, virá..."

sábado, 6 de dezembro de 2008

todo dia ele acorda, olha e não gosta do que vê.
mais um dia ele acorda, olha e não gosta do que vê...
hoje ele acordou, olhou e sorriu.
ele gostou do que viu!
ontem ele deve ter feito alguma coisa. o que será que ele fez?

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Se você olha, vê. E se vê, repara.

muitas pessoas querem me convencer de que o mundo é ruim. toda vez que algo de mal acontece, elas aparecem. o discurso é o mesmo: o mundo não presta, é cada um por si, não confie nas pessoas. elas tentam. porém, eu acredito nas pessoas. e não é questão de fé. é porque a verdade mostra isso: as pessoas são boas, o mundo é bom. lembro do caso Eloá. tudo que aconteceu foi muito triste. outros casos semelhantes àquele devem existir. não duvido disso. agora existe uma diferença em achar tudo isso normal e a realidade. por mais que tragédias como aquela aconteçam, não é o comum. se olharmos em volta é fácil perceber que esta não é a regra. aí vem a crise mundial! você olha e parece não acreditar. e existe tanto dinheiro no mundo assim? e todo esse dinheiro que apareceu tava onde? e os milhões de pessoas que morreram e, ainda, morrem de fome na África, no mundo? a gente olha incrédulo, mas é a verdade. então, lá vem eles e dizem que o mundo não presta, que o homem é mal. deve ser complicado mesmo acreditar em um mundo onde as desgraças ganham maior proporção em nossa sociedade. o que chamou mais atenção: o caso Eloá ou o cara que parece ter se curado da Aids? por quê? não é que o mundo é ruim. ele só não é perfeito. a grande verdade é que o mundo não é ideal, mas real. a gente imagina um mundo perfeito e vive uma realidade totalmente diferente. talvez decorra daí o nosso julgamento precipitado. aí acontece o "desastre" em Santa Catarina. a gente vê as tragédias familiares na TV. e de vez em quando se fala na solidariedade (em alguns casos, essa solidariedade vira até um modismo). mas se você olha. você vê. e se você vê, você repara. o que é maior: a solidariedade das pessoas ou a tragédia? a vontade de ajudar ou a de se promover em cima da dor das pessoas? é fácil perceber que a maioria das pessoas tem um coração bom. é fácil perceber que damos atenções diferentes para o que acontece. é fácil perceber que o mundo não é perfeito. talvez o grande problema seja não aceitarmos que 'o mundo não é perfeito'. então, fica fácil perceber mais uma coisa: na maioria das vezes, não são as pessoas que te decepcionam; elas apenas não são quem você pensava que eram. e tem mais. eu espero muito das pessoas, só não exijo que elas sejam perfeitas. é só você olhar. porque se você olha, vê. e se vê, repara.

P.S.: Ensaio sobre a cegueira. eu não li o livro, mas assisti ao filme. foi emocionante. não sei se aqueles que leram o livro tiveram a mesma sensação que a minha. sem dúvida, o livro deve trazer muito mais. mas a satisfação com a qual eu sai do cinema e a chamada que o filme me deu para a realidade só me levam a uma conclusão: o filme é maravilhoso!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

confissões no bar

esses dois últimos dias nos passou a impressão de que estamos em outro lugar. dias "frios", onde o tempo nublado esconde o sol e ameniza essa sensação de que estamos sendo cozinhados em uma panela. a chuva que caiu ontem me trouxe uma nostalgia. não sei dizer o porquê. lembrei de tempos em que me sentava na mesa de um bar com amigos, conversas jogadas fora, cervejas e cervejas depois..., e vinham os segredos, os desabafos. lembrei de uma dessas histórias. e sorri. lembro bem da cara daquele que me falava. lembrei também que na hora outros dois disseram ter passado por situações parecidas. ah! a traição. quem será que ainda não passou por isso? quem não viveu um triângulo amoroso ou, pelo menos, flertou com tal hipótese? saudades da mesa de bar, dos amigos, das conversas, das confidências. descobri que amizades também nascem assim. foi, então, que lembrei da música no bar e que fizemos repetir até um de nós abusar e gritar: já chega!!!


A outra (Los Hermanos)
Composição: Marcelo Camelo

Paz, eu quero paz
Já me cansei de ser a última a saber de ti
Se todo mundo sabe quem te faz chegar mais tarde
Eu já cansei de imaginar você com ela
Diz pra mim se vale a pena, amor
A gente ria tanto desses nossos desencontros
Mas você passou do ponto e agora eu já não sei mais...
Paz,
Eu quero paz
Quero dançar com outro par pra variar, amor
Não dá mais pra fingir que ainda não vi
As cicatrizes que ela fez
Se desta vez ela é senhora deste amor
Senhora deste amor
Pois vá embora, por favor
Que não demora pra essa dor... sangrar.